E lá vai ela, dizendo até nunca mais
Estou naquela vivendo a sombra dos ais
Pra vê-la feliz até me virei pelo avesso
Sabendo que do teu amor me fortaleço
É a paga que ela me dá por tanto apreço
Vai embora e não deixa sequer seu endereço
Na escola de samba do seu coração foi um tropeço
Cortou o meu samba alegando que não tinha fim nem começo
Rasgou a minha fantasia e ainda atirou no chão meu adereço
Motivo pra tanta discórdia eu desconheço.
É a paga que ela me dá por tanto apreço
Vai embora e não deixa sequer o endereço.
E lá vai ela dizendo até nunca mais
Estou naquela vivendo a sombra dos ais
Pra vê-la feliz eu até me virei pelo avesso
Sabendo que no seu amor me fortaleço.
É a paga que ela me dá por tanto apreço
Vai embora e não deixa sequer o endereço.
Fui ao fundo do poço na base do osso e obedeço
E ainda dizia inocente contente que é isso que eu mereço
Por ela na mão e carente já estão por um triz quase faleço
No fim ainda quer me vender a baixo preço.
É a paga que ela me dá por tanto apreço
Vai embora e não deixa sequer o endereço.
Eu gastei toda economia pra enfeitar a casa a nega vadia ainda
me arrasa formiga com asa que quer se perder.
Pior fui eu que gastei toda grana que eu tinha pra vê-la joinha
deixando a vizinha com água na boca, mas é que essa louca não quer me querer.
Eu gastei toda minha energia porque todo dia acordava mais cedo
pra lhe dar levedo e o mais puro leite pra flor te pintar.
E eu gastei toda a poesia que eu fazia a toa de Carlos Drumonnd e Bernardo Pessoa mas ela resolve me abandonar.
Estou naquela vivendo a sombra dos ais
Pra vê-la feliz até me virei pelo avesso
Sabendo que do teu amor me fortaleço
É a paga que ela me dá por tanto apreço
Vai embora e não deixa sequer seu endereço
Na escola de samba do seu coração foi um tropeço
Cortou o meu samba alegando que não tinha fim nem começo
Rasgou a minha fantasia e ainda atirou no chão meu adereço
Motivo pra tanta discórdia eu desconheço.
É a paga que ela me dá por tanto apreço
Vai embora e não deixa sequer o endereço.
E lá vai ela dizendo até nunca mais
Estou naquela vivendo a sombra dos ais
Pra vê-la feliz eu até me virei pelo avesso
Sabendo que no seu amor me fortaleço.
É a paga que ela me dá por tanto apreço
Vai embora e não deixa sequer o endereço.
Fui ao fundo do poço na base do osso e obedeço
E ainda dizia inocente contente que é isso que eu mereço
Por ela na mão e carente já estão por um triz quase faleço
No fim ainda quer me vender a baixo preço.
É a paga que ela me dá por tanto apreço
Vai embora e não deixa sequer o endereço.
Eu gastei toda economia pra enfeitar a casa a nega vadia ainda
me arrasa formiga com asa que quer se perder.
Pior fui eu que gastei toda grana que eu tinha pra vê-la joinha
deixando a vizinha com água na boca, mas é que essa louca não quer me querer.
Eu gastei toda minha energia porque todo dia acordava mais cedo
pra lhe dar levedo e o mais puro leite pra flor te pintar.
E eu gastei toda a poesia que eu fazia a toa de Carlos Drumonnd e Bernardo Pessoa mas ela resolve me abandonar.