Só lês A Bola, Múmia é peça d'Antiguidade? Tás dopado!
Vês documentários, pensas (que) tudo é verdade? Tás dopado!
O noticiário parece ter objectividade? Tás dopado!
O imigrante é o tumor da sociedade?
Mwadié, 'tás quase a apanhar overdose!
Vai então no médico antes que não fazes paragem cardíaca!
[CHORUS]
É verdade, juro, passou na televisão
Uma galinha engripada contaminou o Adão.
É verdade, juro, ouvi ontem na rádio
O parente avariou, saiu a correr nu do estádio.
É verdade, juro, li ontem no jornal,
Bondaram o bandido, um islamista radical
É verdade, juro, passei a ser otário
Já não falo com os meus irmãos, arranjei um amigo imaginário.
Bem-vindos ao século dos junkies da informação
Estamos todos dopados, não temos sequer opção,
Não procuras, ela te encontra e te aplica a injecção
(A mistela actua sem dares conta, molda-te o gosto e a opinião)
Senta, saboreia a sensação
Tenta controlar a tentação, meu irmão,
De pegar no controlo remoto
Tem novela e desporto
Tempo para o teu canuko? Isso é que não!
Pensa, não leva só injecção
Essa cabeça, não é p'ra decoração.
A máquina fala connosco e até nos dá lição
Nos diz quem é deus, o bom, o mau e o vilão.
[CHORUS]
É verdade, juro, passou na televisão
Uma galinha engripada contaminou o Adão.
É verdade, juro, ouvi ontem na rádio
O parente avariou, saiu a correr nu do estádio.
É verdade, juro, li ontem no jornal,
Bondaram o bandido, um islamista radical
É verdade, juro, passei a ser otário
Já não falo com os meus irmãos, arranjei um amigo imaginário.
Equipas de psicólogos estudam os hábitos
Jalão, bwé de códigos, entulham os gráficos
E se acusas os media de anti-didácticos
Te chutam um vídeo de tanques aquáticos.
Quem quer saber? Esses dreds são solitários.
Não têm TV? São rebeldes minoritários.
Atletas ordinários em corridas sem salários
Mega-solidários são marginalizados.
É um negócio, movimenta milhões e como tal
Filantropia e amor ao próximo são fingimento social.
Há todo um mundo obscuro atrás do segredo profissional
E um cariz tendencioso em todo o artigo imparcial.
Não é paranóia, é a lógica do capital
Não conheces a história, não surpreende, é normal.
Nenhuma empresa confessa o seu registo criminal
(E esta empresa é que nos fez a actualidade mundial)
E se tentas investigá-los, descobres que algo cheira mal.
Se pensas denunciá-los, ou levá-los a tribunal?
Xê mano! Eles te mandam no hospital!
Xê mano! Eles preparam tô funeral!
[CHORUS]
É verdade, juro, passou na televisão
Uma galinha engripada contaminou o Adão.
É verdade, juro, ouvi ontem na rádio
O parente avariou, saiu a correr nu do estádio.
É verdade, juro, li ontem no jornal,
Bondaram o bandido, um islamista radical
É verdade, juro, passei a ser otário
Já não falo com os meus irmãos, arranjei um amigo imaginário.
Vês documentários, pensas (que) tudo é verdade? Tás dopado!
O noticiário parece ter objectividade? Tás dopado!
O imigrante é o tumor da sociedade?
Mwadié, 'tás quase a apanhar overdose!
Vai então no médico antes que não fazes paragem cardíaca!
[CHORUS]
É verdade, juro, passou na televisão
Uma galinha engripada contaminou o Adão.
É verdade, juro, ouvi ontem na rádio
O parente avariou, saiu a correr nu do estádio.
É verdade, juro, li ontem no jornal,
Bondaram o bandido, um islamista radical
É verdade, juro, passei a ser otário
Já não falo com os meus irmãos, arranjei um amigo imaginário.
Bem-vindos ao século dos junkies da informação
Estamos todos dopados, não temos sequer opção,
Não procuras, ela te encontra e te aplica a injecção
(A mistela actua sem dares conta, molda-te o gosto e a opinião)
Senta, saboreia a sensação
Tenta controlar a tentação, meu irmão,
De pegar no controlo remoto
Tem novela e desporto
Tempo para o teu canuko? Isso é que não!
Pensa, não leva só injecção
Essa cabeça, não é p'ra decoração.
A máquina fala connosco e até nos dá lição
Nos diz quem é deus, o bom, o mau e o vilão.
[CHORUS]
É verdade, juro, passou na televisão
Uma galinha engripada contaminou o Adão.
É verdade, juro, ouvi ontem na rádio
O parente avariou, saiu a correr nu do estádio.
É verdade, juro, li ontem no jornal,
Bondaram o bandido, um islamista radical
É verdade, juro, passei a ser otário
Já não falo com os meus irmãos, arranjei um amigo imaginário.
Equipas de psicólogos estudam os hábitos
Jalão, bwé de códigos, entulham os gráficos
E se acusas os media de anti-didácticos
Te chutam um vídeo de tanques aquáticos.
Quem quer saber? Esses dreds são solitários.
Não têm TV? São rebeldes minoritários.
Atletas ordinários em corridas sem salários
Mega-solidários são marginalizados.
É um negócio, movimenta milhões e como tal
Filantropia e amor ao próximo são fingimento social.
Há todo um mundo obscuro atrás do segredo profissional
E um cariz tendencioso em todo o artigo imparcial.
Não é paranóia, é a lógica do capital
Não conheces a história, não surpreende, é normal.
Nenhuma empresa confessa o seu registo criminal
(E esta empresa é que nos fez a actualidade mundial)
E se tentas investigá-los, descobres que algo cheira mal.
Se pensas denunciá-los, ou levá-los a tribunal?
Xê mano! Eles te mandam no hospital!
Xê mano! Eles preparam tô funeral!
[CHORUS]
É verdade, juro, passou na televisão
Uma galinha engripada contaminou o Adão.
É verdade, juro, ouvi ontem na rádio
O parente avariou, saiu a correr nu do estádio.
É verdade, juro, li ontem no jornal,
Bondaram o bandido, um islamista radical
É verdade, juro, passei a ser otário
Já não falo com os meus irmãos, arranjei um amigo imaginário.