Dei uma piruêta
Pulei do portão pra fora
Depois soltei meu grito :
" Ou vai, ou racha ou se tora !"
Na rua eu faço passo
Da canela fazer nó
Se o pé formar um calo
Pulo de uma perna só
Avise ao pessoal
Que eu não estou normal
Pode acabar-se o mundo
Vou brincar meu carnaval
Não quero fantasia
Vou me vestir como der
Num dia eu melo a cara
No outro eu vou de mulher
Pra enganar a fome
Não quero espeto da praça
Dou um chupão num Gellys
E o tira-gosto é cachaça
Que eu não fico legal
Com `agua mineral
Pode acabar-se o mundo
Vou brincar meu carnaval
Já no primeiro gole
Vou ficando carrancudo
Viro um bêbado valente
Que não aguenta cascudo
Chamaram um camburão
Pra acabar com a brincadeira
Porém só adianta
Me prender na quarta-feira
Senhor policial
Reserve um chá de pau
Pode acabar-se o mundo
Vou brincar meu carnaval
No fim da bagaceira
Minha vista escureceu
Se alguém souber meu nome
Diga pra mim quem sou eu
Vou dormir na calçada
Abraçado a um cachorro
Pra uma alma sebosa
Me levar carteira e gorro
E ainda se dá mal
Pois não tem um real
Pode acabar-se o mundo
Vou brincar meu carnaval
Pulei do portão pra fora
Depois soltei meu grito :
" Ou vai, ou racha ou se tora !"
Na rua eu faço passo
Da canela fazer nó
Se o pé formar um calo
Pulo de uma perna só
Avise ao pessoal
Que eu não estou normal
Pode acabar-se o mundo
Vou brincar meu carnaval
Não quero fantasia
Vou me vestir como der
Num dia eu melo a cara
No outro eu vou de mulher
Pra enganar a fome
Não quero espeto da praça
Dou um chupão num Gellys
E o tira-gosto é cachaça
Que eu não fico legal
Com `agua mineral
Pode acabar-se o mundo
Vou brincar meu carnaval
Já no primeiro gole
Vou ficando carrancudo
Viro um bêbado valente
Que não aguenta cascudo
Chamaram um camburão
Pra acabar com a brincadeira
Porém só adianta
Me prender na quarta-feira
Senhor policial
Reserve um chá de pau
Pode acabar-se o mundo
Vou brincar meu carnaval
No fim da bagaceira
Minha vista escureceu
Se alguém souber meu nome
Diga pra mim quem sou eu
Vou dormir na calçada
Abraçado a um cachorro
Pra uma alma sebosa
Me levar carteira e gorro
E ainda se dá mal
Pois não tem um real
Pode acabar-se o mundo
Vou brincar meu carnaval