E o sol já não brilha
As flores sem perfume
Natureza ausente
Numa vigília afora, oi
Numa vigília afora
Numa vigília afora
Um pandeiro calado
Um cavaco quebrado
Um apito entupido
Um surdo sem marcação
Uma sandália esquecida
Num terreiro vazio
Uma vela se apaga
Num pires cheio de pó
Uma mosca enjoa
Há mau cheiro na vala
Pano sujo na mesa
Toalha que limpa a cara
E se falar a verdade
Das coisas tristes da vida
No peito tristeza é que dói
a**im eu levo meu canto
Sangrando em desencanto
E se me alerto pra vida
É obra de puro espanto.
As flores sem perfume
Natureza ausente
Numa vigília afora, oi
Numa vigília afora
Numa vigília afora
Um pandeiro calado
Um cavaco quebrado
Um apito entupido
Um surdo sem marcação
Uma sandália esquecida
Num terreiro vazio
Uma vela se apaga
Num pires cheio de pó
Uma mosca enjoa
Há mau cheiro na vala
Pano sujo na mesa
Toalha que limpa a cara
E se falar a verdade
Das coisas tristes da vida
No peito tristeza é que dói
a**im eu levo meu canto
Sangrando em desencanto
E se me alerto pra vida
É obra de puro espanto.