(Mário Laginha/Nuno Artur Silva)
errando a noite inteira num incerto vaguear
eu quero só perder-me no corpo que encontrar
o acaso é o meu destino
é o verso num instante
esplendor que não domino
do corpo sempre errante.
não sei se é uma miragem
em cima de uma sede
o acaso é uma chama que o dono do acaso acende
eu posso não estar certa se o certo é não errar
eu erro a noite inteira sem a noite encontrar.
no fundo do encontro é mais funda a solidão
sou infiel ao mundo e fiel à sedução.
da noite quero jogo, o perfume e a melodia
e o incêndio do ardil que arde até ser dia.
não sei se é um feitiço
é o enredo do coração.
estou presa na vertigem
que liberta o coração.
eu posso não estar certa se o certo é não errar
eu erro a noite inteira sem a noite encontrar.
eu posso não estar certa se o certo é não errar
eu erro a noite inteira sem a noite encontrar.
eu erro a noite inteira sem a noite encontrar.
errando a noite inteira num incerto vaguear
eu quero só perder-me no corpo que encontrar
o acaso é o meu destino
é o verso num instante
esplendor que não domino
do corpo sempre errante.
não sei se é uma miragem
em cima de uma sede
o acaso é uma chama que o dono do acaso acende
eu posso não estar certa se o certo é não errar
eu erro a noite inteira sem a noite encontrar.
no fundo do encontro é mais funda a solidão
sou infiel ao mundo e fiel à sedução.
da noite quero jogo, o perfume e a melodia
e o incêndio do ardil que arde até ser dia.
não sei se é um feitiço
é o enredo do coração.
estou presa na vertigem
que liberta o coração.
eu posso não estar certa se o certo é não errar
eu erro a noite inteira sem a noite encontrar.
eu posso não estar certa se o certo é não errar
eu erro a noite inteira sem a noite encontrar.
eu erro a noite inteira sem a noite encontrar.