O circo chegou
Respeitável público, sra e srs, meninos e meninas, sejam bem vindos ao nosso circo.
No picadeiro teremos palhaços, acrobatas, pernas de pau, trapezistas, malabaristas, equilibristas, números de ilusionismo, truques de mágica e domadores.
Ria quem puder, seja feliz quem for capaz, há, há, há.
Nas jaulas não temos tigres nem leões, temos seres humanos confinados em cubículos super lotados, sonhando com a agilização do seu processo, com advogado competente, com alvará de soltura.
Pras crianças, não temos hot dog, amendoim, paçoca, salgadinho, aliás as crianças aqui morrem de inanição, sem leite, feijão, carne, com desnutrição extrema.
Aqui o tiro não é na lata e o vencedor ganha um ursinho, o tiro é de uru, sig sawer, ar 15, famas, no agente penitenciário, na tentativa da quadrilha em resgatar seus comparsas.
È de ciclop, carabina, na cara do gambé da civil, na fuga do itaú, de golf com a lataria furada na bala, igual um queijo suíço.
O tiro é de 762 do rato cinza, filho da puta, no menino negro desarmado, que pela cor foi considerado bandido.
Levam ele pro p s, na viatura simulando ajuda humanitária, ajuda humanitária um caralho cusão, eu sei qualé que é, eu conheço sua cartilha, eu sei como você ganha suas medalhas de honra ao mérito porco imundo.
Você tira o corpo do local do crime, planta provas contra a vitima e é impossível fazer a perícia.
Não é o homem bala no canhão não, é a criança de 13 anos de rugger, defendendo a boca que ela vende droga, pra quadrilha rival não invadir.
De manhã vai ser mais um defunto, sem comoção do apresentador de tv, sem 1 minuto de silêncio no estádio.
Vai ser mais uma estatística em algum seminário, fórum, debate, mas nenhum artista, nenhuma instituição governamental, vai soltar uma pomba branca em seu nome na frente do masp.
A perna de pau aqui serve pra andar na enchente, pra não pegar leptospirose, só não serve em caso de soterramento.
Em caso de soterramento, você tem que ligar no celular do político na ópera em milão.
O monociclo é substituído pela strada, pela twister, pela 900, que para do lado do utilitário touareg, e vara a blindagem nível 3 imbra, do empreiteiro com uma ponto 50.
Esse cheiro de churrasco é de carne humana, é o pilantra que sumiu com parte da coca, é o nóia que não pagou a pedra que pegou fiado, é o estuprador, é o cagueta, o talarico, o rato de varal.
È algum safado, julgado, condenado e executado no tribunal da favela.
Que pena que nessa churrasqueira também não virem cinzas, vereadores, deputados, senadores, ministros e presidente.
Os palhaços aqui são o povo, que elegeu um presidente com a campanha financiada no caixa 2, pelos bingos, fábricas de armas, cervejarias, indústrias de cigarros, empreiteiras.
Empresas que sempre tem o retorno do seu investimento, no mandato do seu boneco, seu fantoche, seu robô eleito.
O ilusionismo fica por conta das cpis, que tiram pizzas da cartola, o resultado delas, é a parte humorística da nossa apresentação.
No malabarismo temos crianças com seus malabaris, tentando ganhar 10 centavos no vidro do carro no farol.
O acrobata aqui se acotovela numa fila kilométrica de 385 mil pessoas tentando uma vaga em 1200 disponíveis pra gari.
Temos um casting vasto de números de mágica:
Sobreviver com um salário mínimo, não traficar passando fome, mesmo com um pagamento de r$ 500,00 por semana, não a**altar desempregado com os filhos sonhando com brinquedos, roupas, danone, bolacha recheada, chocolate, café da manhã, almoço e janta.
Também contamos com truques com maior grau de dificuldade, truques pra deixar o matemático oswald de souza catatônico, atenção expectadores, por que esses poucos conseguem:
Fazer sumir os milhões do cofre da empresa de valores, se transformar de menino pobre que teoricamente morreria de fome, em dono do brasil, em rei na hierarquia do crime, com um trono num castelo de cocaína.
Espero que a platéia goste do circo que mata 100 pessoas todo dia com arma de fogo, que é o 63º em desenvolvimento humano, que é o 6º mais desigual do mundo.
Que tem a policia que mata 3 mil pessoas por ano, que segundo a unicef, tem 6 milhões de crianças vivendo em severa degradação das condições humanas.
Que vende pro exterior propaganda falsa do país do carnaval, do futebol, vende seu ar afrodisíaco, suas belezas naturais, pra que o turista venha fazer s**o com as crianças que se prostituem à luz do dia em cada esquina brasileira.
Aí playboy, constrói seu banker, com vidro blindado, porta de aço balístico, com fechadura de nove dentes, põem no seu jardim sensores de movimento, câmeras, cão de guarda e um vigia na guarita que o show já começou.
Expectadores coloquem as balas no pente da glock, na fita da metralhadora, no tambor do 38, deixem sair todo ódio contido no coração.
Decapitação, eletrocussão, esquartejamento, degolação, carbonização, não importa de que forma você usa seu surto psicótico, o que interessa é que todos naufraguem no dilúvio de sangue.
Porque só a**im se realiza:
O espetáculo do circo dos horrores.
Alô criançada o circo chegou, em forma de glock com silenciador, se eu não acho o cofre o papai vai sangrar, a mamãe vai gritar, ouvindo plá, plá, plá.
Respeitável público, sra e srs, meninos e meninas, sejam bem vindos ao nosso circo.
No picadeiro teremos palhaços, acrobatas, pernas de pau, trapezistas, malabaristas, equilibristas, números de ilusionismo, truques de mágica e domadores.
Ria quem puder, seja feliz quem for capaz, há, há, há.
Nas jaulas não temos tigres nem leões, temos seres humanos confinados em cubículos super lotados, sonhando com a agilização do seu processo, com advogado competente, com alvará de soltura.
Pras crianças, não temos hot dog, amendoim, paçoca, salgadinho, aliás as crianças aqui morrem de inanição, sem leite, feijão, carne, com desnutrição extrema.
Aqui o tiro não é na lata e o vencedor ganha um ursinho, o tiro é de uru, sig sawer, ar 15, famas, no agente penitenciário, na tentativa da quadrilha em resgatar seus comparsas.
È de ciclop, carabina, na cara do gambé da civil, na fuga do itaú, de golf com a lataria furada na bala, igual um queijo suíço.
O tiro é de 762 do rato cinza, filho da puta, no menino negro desarmado, que pela cor foi considerado bandido.
Levam ele pro p s, na viatura simulando ajuda humanitária, ajuda humanitária um caralho cusão, eu sei qualé que é, eu conheço sua cartilha, eu sei como você ganha suas medalhas de honra ao mérito porco imundo.
Você tira o corpo do local do crime, planta provas contra a vitima e é impossível fazer a perícia.
Não é o homem bala no canhão não, é a criança de 13 anos de rugger, defendendo a boca que ela vende droga, pra quadrilha rival não invadir.
De manhã vai ser mais um defunto, sem comoção do apresentador de tv, sem 1 minuto de silêncio no estádio.
Vai ser mais uma estatística em algum seminário, fórum, debate, mas nenhum artista, nenhuma instituição governamental, vai soltar uma pomba branca em seu nome na frente do masp.
A perna de pau aqui serve pra andar na enchente, pra não pegar leptospirose, só não serve em caso de soterramento.
Em caso de soterramento, você tem que ligar no celular do político na ópera em milão.
O monociclo é substituído pela strada, pela twister, pela 900, que para do lado do utilitário touareg, e vara a blindagem nível 3 imbra, do empreiteiro com uma ponto 50.
Esse cheiro de churrasco é de carne humana, é o pilantra que sumiu com parte da coca, é o nóia que não pagou a pedra que pegou fiado, é o estuprador, é o cagueta, o talarico, o rato de varal.
È algum safado, julgado, condenado e executado no tribunal da favela.
Que pena que nessa churrasqueira também não virem cinzas, vereadores, deputados, senadores, ministros e presidente.
Os palhaços aqui são o povo, que elegeu um presidente com a campanha financiada no caixa 2, pelos bingos, fábricas de armas, cervejarias, indústrias de cigarros, empreiteiras.
Empresas que sempre tem o retorno do seu investimento, no mandato do seu boneco, seu fantoche, seu robô eleito.
O ilusionismo fica por conta das cpis, que tiram pizzas da cartola, o resultado delas, é a parte humorística da nossa apresentação.
No malabarismo temos crianças com seus malabaris, tentando ganhar 10 centavos no vidro do carro no farol.
O acrobata aqui se acotovela numa fila kilométrica de 385 mil pessoas tentando uma vaga em 1200 disponíveis pra gari.
Temos um casting vasto de números de mágica:
Sobreviver com um salário mínimo, não traficar passando fome, mesmo com um pagamento de r$ 500,00 por semana, não a**altar desempregado com os filhos sonhando com brinquedos, roupas, danone, bolacha recheada, chocolate, café da manhã, almoço e janta.
Também contamos com truques com maior grau de dificuldade, truques pra deixar o matemático oswald de souza catatônico, atenção expectadores, por que esses poucos conseguem:
Fazer sumir os milhões do cofre da empresa de valores, se transformar de menino pobre que teoricamente morreria de fome, em dono do brasil, em rei na hierarquia do crime, com um trono num castelo de cocaína.
Espero que a platéia goste do circo que mata 100 pessoas todo dia com arma de fogo, que é o 63º em desenvolvimento humano, que é o 6º mais desigual do mundo.
Que tem a policia que mata 3 mil pessoas por ano, que segundo a unicef, tem 6 milhões de crianças vivendo em severa degradação das condições humanas.
Que vende pro exterior propaganda falsa do país do carnaval, do futebol, vende seu ar afrodisíaco, suas belezas naturais, pra que o turista venha fazer s**o com as crianças que se prostituem à luz do dia em cada esquina brasileira.
Aí playboy, constrói seu banker, com vidro blindado, porta de aço balístico, com fechadura de nove dentes, põem no seu jardim sensores de movimento, câmeras, cão de guarda e um vigia na guarita que o show já começou.
Expectadores coloquem as balas no pente da glock, na fita da metralhadora, no tambor do 38, deixem sair todo ódio contido no coração.
Decapitação, eletrocussão, esquartejamento, degolação, carbonização, não importa de que forma você usa seu surto psicótico, o que interessa é que todos naufraguem no dilúvio de sangue.
Porque só a**im se realiza:
O espetáculo do circo dos horrores.
Alô criançada o circo chegou, em forma de glock com silenciador, se eu não acho o cofre o papai vai sangrar, a mamãe vai gritar, ouvindo plá, plá, plá.