Demasiado estrógeneo para não ter mau génio
para não seres ingénuo admite que és um tédio
Não há remédio, a sério, doença crónica
à frente do meu tempo no stereo sou anacrónica
Isto já nem é rap (nah) é filantropia
eu alimento gente carente com ritmo e poesia
Rainha Santa das palavras faço rosas e
a rima é tanta que da saia caem trovas
Sou tipo otorrino enquanto rimo limpo tímpanos
(eu) encarno em Cícero, (eu) derreto Ícaros
Puxo-te as orelhas para ensinar o B-A-Bá
dito em patuá, ditongos dão tombos quando eu não estou cá.
Capicua mano, isto é triplo Y (syzygy)
pensamento elevado como o cabelo da Marge Simpson
Dou show exótico, contorcionismo lírico
é quase erótico o malabarismo métrico
Meu hedonismo é estóico, zero pudor poético
tu vens de arrasto como penduras no eléctrico.
Isto não é o trópico, é óbvio que é utópico
que sues pelo pódio, és o oposto do heróico, sócio!
Eu não percebo, o teu concerto é como um cerco de break,
é certo que um põe-se a dançar, para o resto comentar o feito....
... Bates no cego, insistes em meter prego,
léxico é como lego, logo encaixa sem martelo.
Isso é dor de cotovelo, eu sou ordem e progresso
metade vira amarelo e o resto verde do stress, moço!
Sou tipo osso do pescoço, rija, craniana
russa com sotaque tipo ucraniana, livre como uma cigana
após o meu ataque só de canadiana, porque eu já sou um mito
tipo o oitavo dia da semana, Ana!
Sou Capicua como SOS, soo na rua onde se faz esse,
quando apetece, para aliviar o stress, sou quem te aquece,
como a febre, tu estremeces no começo e depois ferves...
Como cócegas no céu da boca (sou) desconcertante
como o pão pa molhar na sopa (sou) aconchegante
como a cor do baton da outra (sou) insinuante
eu distraio a tua tropa e depois traio o almirante!
É desígnio de mulher barítono no tímpano
que é o cúmulo de se ser atípico no lírico
É o píncaro do grave em exibicionismo nu
metro ao rubro, com o Preemo o rap é cru!
44 barras como facas só prá farra, faço como uma formiga pa poder ser a cigarra....
(e eles fingem que não sabem... Capicua goes Preemo!)
para não seres ingénuo admite que és um tédio
Não há remédio, a sério, doença crónica
à frente do meu tempo no stereo sou anacrónica
Isto já nem é rap (nah) é filantropia
eu alimento gente carente com ritmo e poesia
Rainha Santa das palavras faço rosas e
a rima é tanta que da saia caem trovas
Sou tipo otorrino enquanto rimo limpo tímpanos
(eu) encarno em Cícero, (eu) derreto Ícaros
Puxo-te as orelhas para ensinar o B-A-Bá
dito em patuá, ditongos dão tombos quando eu não estou cá.
Capicua mano, isto é triplo Y (syzygy)
pensamento elevado como o cabelo da Marge Simpson
Dou show exótico, contorcionismo lírico
é quase erótico o malabarismo métrico
Meu hedonismo é estóico, zero pudor poético
tu vens de arrasto como penduras no eléctrico.
Isto não é o trópico, é óbvio que é utópico
que sues pelo pódio, és o oposto do heróico, sócio!
Eu não percebo, o teu concerto é como um cerco de break,
é certo que um põe-se a dançar, para o resto comentar o feito....
... Bates no cego, insistes em meter prego,
léxico é como lego, logo encaixa sem martelo.
Isso é dor de cotovelo, eu sou ordem e progresso
metade vira amarelo e o resto verde do stress, moço!
Sou tipo osso do pescoço, rija, craniana
russa com sotaque tipo ucraniana, livre como uma cigana
após o meu ataque só de canadiana, porque eu já sou um mito
tipo o oitavo dia da semana, Ana!
Sou Capicua como SOS, soo na rua onde se faz esse,
quando apetece, para aliviar o stress, sou quem te aquece,
como a febre, tu estremeces no começo e depois ferves...
Como cócegas no céu da boca (sou) desconcertante
como o pão pa molhar na sopa (sou) aconchegante
como a cor do baton da outra (sou) insinuante
eu distraio a tua tropa e depois traio o almirante!
É desígnio de mulher barítono no tímpano
que é o cúmulo de se ser atípico no lírico
É o píncaro do grave em exibicionismo nu
metro ao rubro, com o Preemo o rap é cru!
44 barras como facas só prá farra, faço como uma formiga pa poder ser a cigarra....
(e eles fingem que não sabem... Capicua goes Preemo!)