O Universo não passasse num imenso anûs celeste
Olhem o gesto que faço com o baixo ventre
Sim, teria introduzido o meu pénis
Através do seu esfincter sangrento
Despedaçando com os meus movimentos impetuosos
As próprias paredes da sua bacia
A desgraça não teria então soprado prós meus olhos cegos
Dunas inteiras de areia movediça
Teria descoberto o lugar subterrâneo
Onde jaz a verdade adormecida
E os rios do meu esperma viscoso
Teriam encontrado desse modo
Um oceano onde se precipitarem
Mas porque dou comigo
A lamentar o estado de coisas em imaginário
E que delas não se saberá nunca
O c**e da sua interior realização
Não vale a pena darmo-nos ao trabalho
De construir fugidias hipóteses
Entretanto, aquele que arder no desejo de partilhar na minha cama
Que venha ter comigo
Mas ponho uma rigorosa condição
À minha hospitalidade
É preciso que não tenha mais de 15 anos
Por sua vez, ele que não julgue que eu tenho 30
Que importância tem?
A idade não diminui a intensidade dos sentimentos
Longe disso....
E ainda que os meus cabelos se tenham tornado brancos como a neve
Não é por causa da velhice
É, pelo contrário, devido ao motivo que sabeis
Eu não gosto de mulheres
Nem mesmo das hemofroditas
Preciso de seres que me sejam semelhantes
Em cuja fronte, a nobreza humana
Esteja a**inalada
Uma saliva ---- corre-me na boca
Não sei porquê
Quem ma quer chupar
Pra me livrar dela
Ela sobe, continua a subir
------
Já reparei que quando ---- na garganta
O sangue daqueles que se deitam ao meu lado
É sem razão que me chamam vampiro
Porque isso chama-se aos mortos que saem dos seus túmulos
Ora eu, eu, sou um vivo
No dia seguinte rejeito pela boca
Uma parte que bebi
Mas a explicação da saliva infecta
-----se os orgãos, enfraquecidos pelo vício
Se recusam a concluir as funções da minha nutrição
Mas não revelem as minhas confidências a ninguém
Eu sempre senti um capricho infame
Pela pálida juventude dos colégios
E pelas crianças estimuladas das -----
As minhas palavras
Não são remiscências de um sonho
E teria demasiadas recordações a desdobrar
Se me fosse imposta a obrigação
De passar diante dos vossos olhos
Os acontecimentos que poderiam consolidar como seu testemunho
A veracidade da minha dolorosa afirmação
A justiça humana ainda não me surpreendeu
Em flagrante delito
Apesar da incontestável habilidade dos seus agentes
Até já a**assinei um pederasta
Que não se prestava suficientemente à minha paixão
Atirei o seu cadáver para o poço abandonado
E ninguém tem provas decisivas contra mim
Porque estremeces de medo
Adolescente que me escutas?
Julgas que quero fazer-te o mesmo?
Estás a mostrar-te soberanamente injusto
Tens razão, desconfia de mim
Sobretudo, se és belo.
Olhem o gesto que faço com o baixo ventre
Sim, teria introduzido o meu pénis
Através do seu esfincter sangrento
Despedaçando com os meus movimentos impetuosos
As próprias paredes da sua bacia
A desgraça não teria então soprado prós meus olhos cegos
Dunas inteiras de areia movediça
Teria descoberto o lugar subterrâneo
Onde jaz a verdade adormecida
E os rios do meu esperma viscoso
Teriam encontrado desse modo
Um oceano onde se precipitarem
Mas porque dou comigo
A lamentar o estado de coisas em imaginário
E que delas não se saberá nunca
O c**e da sua interior realização
Não vale a pena darmo-nos ao trabalho
De construir fugidias hipóteses
Entretanto, aquele que arder no desejo de partilhar na minha cama
Que venha ter comigo
Mas ponho uma rigorosa condição
À minha hospitalidade
É preciso que não tenha mais de 15 anos
Por sua vez, ele que não julgue que eu tenho 30
Que importância tem?
A idade não diminui a intensidade dos sentimentos
Longe disso....
E ainda que os meus cabelos se tenham tornado brancos como a neve
Não é por causa da velhice
É, pelo contrário, devido ao motivo que sabeis
Eu não gosto de mulheres
Nem mesmo das hemofroditas
Preciso de seres que me sejam semelhantes
Em cuja fronte, a nobreza humana
Esteja a**inalada
Uma saliva ---- corre-me na boca
Não sei porquê
Quem ma quer chupar
Pra me livrar dela
Ela sobe, continua a subir
------
Já reparei que quando ---- na garganta
O sangue daqueles que se deitam ao meu lado
É sem razão que me chamam vampiro
Porque isso chama-se aos mortos que saem dos seus túmulos
Ora eu, eu, sou um vivo
No dia seguinte rejeito pela boca
Uma parte que bebi
Mas a explicação da saliva infecta
-----se os orgãos, enfraquecidos pelo vício
Se recusam a concluir as funções da minha nutrição
Mas não revelem as minhas confidências a ninguém
Eu sempre senti um capricho infame
Pela pálida juventude dos colégios
E pelas crianças estimuladas das -----
As minhas palavras
Não são remiscências de um sonho
E teria demasiadas recordações a desdobrar
Se me fosse imposta a obrigação
De passar diante dos vossos olhos
Os acontecimentos que poderiam consolidar como seu testemunho
A veracidade da minha dolorosa afirmação
A justiça humana ainda não me surpreendeu
Em flagrante delito
Apesar da incontestável habilidade dos seus agentes
Até já a**assinei um pederasta
Que não se prestava suficientemente à minha paixão
Atirei o seu cadáver para o poço abandonado
E ninguém tem provas decisivas contra mim
Porque estremeces de medo
Adolescente que me escutas?
Julgas que quero fazer-te o mesmo?
Estás a mostrar-te soberanamente injusto
Tens razão, desconfia de mim
Sobretudo, se és belo.