As lojas das ruas Viviane
Expôem as suas riquezas aos olhos maravilhados
Soaram 8 horas do relógio da bolsa
Não é tarde...
Quando a última pancada se deixa de ouvir
A rua cujo nome foi citado, começa a tremer
E sacode os seus alicerces, desde a praça Royal
Até ao -------
Os ..... esticam o passo
E retiram-se apressados para suas casas
Uma mulher desmaia e cai no asfalto
Ninguém a levanta
Todos têm pressa de se afastar destas paragens
As portadas fecham-se com intensidade
E os habitantes mergulham nos cobertores
Parecia que a peste asiática
Revelou a sua presença
a**im, enquanto a maior parte da cidade
Se prepara para nadar nas folias das festas nocturnas
A rua Viviane age de súbito
Gelada por uma espécie de petrificação
Como um coração que deixa de amar
Ela viu a sua vida extinta
Mas depressa a notícia do fenómeno
Se espalha pelas outras camadas da população
E um silêncio sombrio
Plana sobre a angústia capital
Para onde foram eles? Os candeeiros?
O que lhes aconteceu? Às vendedoras de amor?
Nada! O Silêncio e obscuridade
Ora, naquele lugar que a minha mente acaba de tornar misterioso
Se olharem prós lados onde a Rua Colbert desemboca na rua Viviane
Verão, na esquina formada pelo cruzamento dessas duas vias
Um transiúnte a mostrar o seu perfil
E a dirigir os passos ligeiros
Para os boulevards.
Mas se nos aproximarmos mais
De modo a não atraírmos sobre nós
A atenção daquele transiúnte
Apercebemo-nos com agradável espanto, que é jovem
De longe, te-lo-íamos tomado na verdade
Por um homem maduro
Eu consigo ler a idade nas linhas fisionomódicas da frote
Ele tem 16 anos e 4 meses
É belo, como à reflectilidade das garras das aves de rapina
Ou ainda, como à incerteza dos movimentos musculares
Nas feridas da parte mole da região cervical posterior
Ou melhor, como aquela ratoeira perpétua
Sempre armada pelo próprio animal armadilhado
E que pode sim, apanhar roedores indefinidamente
E funcionar, mesmo escondida debaixo da palha
E sobretudo, como o encontro furtuito numa mesa de dissecação
Duma máquina de costura e de um guarda-chuva
Chegado à grande artéria, vire à direita
E percorre Boulevard----
E o Boulevard Bonne-Nouveau
Neste ponto do seu caminho
Enfia pela rua do Feubour Saint Denis
E deixando atrás de si
A estação de caminho de ferro de Estrasburgo
Detém-se diante de um alto portão
Antes de chegar à intersecção perpendicular da rua Lafayette
Já que me aconselhais a terminar aqui
Quero desta vez, obedecer ao vosso desejo
Expôem as suas riquezas aos olhos maravilhados
Soaram 8 horas do relógio da bolsa
Não é tarde...
Quando a última pancada se deixa de ouvir
A rua cujo nome foi citado, começa a tremer
E sacode os seus alicerces, desde a praça Royal
Até ao -------
Os ..... esticam o passo
E retiram-se apressados para suas casas
Uma mulher desmaia e cai no asfalto
Ninguém a levanta
Todos têm pressa de se afastar destas paragens
As portadas fecham-se com intensidade
E os habitantes mergulham nos cobertores
Parecia que a peste asiática
Revelou a sua presença
a**im, enquanto a maior parte da cidade
Se prepara para nadar nas folias das festas nocturnas
A rua Viviane age de súbito
Gelada por uma espécie de petrificação
Como um coração que deixa de amar
Ela viu a sua vida extinta
Mas depressa a notícia do fenómeno
Se espalha pelas outras camadas da população
E um silêncio sombrio
Plana sobre a angústia capital
Para onde foram eles? Os candeeiros?
O que lhes aconteceu? Às vendedoras de amor?
Nada! O Silêncio e obscuridade
Ora, naquele lugar que a minha mente acaba de tornar misterioso
Se olharem prós lados onde a Rua Colbert desemboca na rua Viviane
Verão, na esquina formada pelo cruzamento dessas duas vias
Um transiúnte a mostrar o seu perfil
E a dirigir os passos ligeiros
Para os boulevards.
Mas se nos aproximarmos mais
De modo a não atraírmos sobre nós
A atenção daquele transiúnte
Apercebemo-nos com agradável espanto, que é jovem
De longe, te-lo-íamos tomado na verdade
Por um homem maduro
Eu consigo ler a idade nas linhas fisionomódicas da frote
Ele tem 16 anos e 4 meses
É belo, como à reflectilidade das garras das aves de rapina
Ou ainda, como à incerteza dos movimentos musculares
Nas feridas da parte mole da região cervical posterior
Ou melhor, como aquela ratoeira perpétua
Sempre armada pelo próprio animal armadilhado
E que pode sim, apanhar roedores indefinidamente
E funcionar, mesmo escondida debaixo da palha
E sobretudo, como o encontro furtuito numa mesa de dissecação
Duma máquina de costura e de um guarda-chuva
Chegado à grande artéria, vire à direita
E percorre Boulevard----
E o Boulevard Bonne-Nouveau
Neste ponto do seu caminho
Enfia pela rua do Feubour Saint Denis
E deixando atrás de si
A estação de caminho de ferro de Estrasburgo
Detém-se diante de um alto portão
Antes de chegar à intersecção perpendicular da rua Lafayette
Já que me aconselhais a terminar aqui
Quero desta vez, obedecer ao vosso desejo