[Adolfo Luxúria Canibal / Miguel Pedro]
Tenho sempre uma garrafa para beber
E uma mulher para amar
Porque nada tenho a perder
Há uma enorme festa nas ruas
De vez em quando aparece a polícia e tenta prender
Matar toda a gente
Sobretudo quando nos aventuramos pelos bairros residenciais
Onde pessoas aterrorizadas fingem que tudo vai bem
Encarceradas frente à televisão
Quando partimos uma montra ou saqueamos uma loja
Quando atacamos colunas de a**alariados
O truque é ter um bom veículo para a fuga
Recolher rapidamente ao nosso território Às ruínas
E partilhar os despojos
Há sempre uma garrafa para beber
E uma mulher para amar
Quando nada se tem a perder
Sei que um dia, mais cedo ou mais tarde
Também eu acabarei por morrer
Mas se hei-de esperar a morte na solidão do quarto
No conforto a**éptico do isolamento
Antes então o gume da liberdade
Entregar-me à vida perdidamente
Há sempre uma garrafa para beber
E uma mulher para amar
Quando nada se tem a perder
Tenho sempre uma garrafa para beber
E uma mulher para amar
Porque nada tenho a perder
Há uma enorme festa nas ruas
De vez em quando aparece a polícia e tenta prender
Matar toda a gente
Sobretudo quando nos aventuramos pelos bairros residenciais
Onde pessoas aterrorizadas fingem que tudo vai bem
Encarceradas frente à televisão
Quando partimos uma montra ou saqueamos uma loja
Quando atacamos colunas de a**alariados
O truque é ter um bom veículo para a fuga
Recolher rapidamente ao nosso território Às ruínas
E partilhar os despojos
Há sempre uma garrafa para beber
E uma mulher para amar
Quando nada se tem a perder
Sei que um dia, mais cedo ou mais tarde
Também eu acabarei por morrer
Mas se hei-de esperar a morte na solidão do quarto
No conforto a**éptico do isolamento
Antes então o gume da liberdade
Entregar-me à vida perdidamente
Há sempre uma garrafa para beber
E uma mulher para amar
Quando nada se tem a perder