De vez em quando acontece de um conjunto estar tocando
Num fandango bem bagual, vendo a indiada retoçando;
No ouvido do gaiteiro de repente chega um peão
E cochicha desse jeito: - Tão pedindo um vaneirão!
Tão pedindo um vaneirão, tão pedindo um vaneirão
O gaiteiro se entusiasma, capricha na animação,
Enfia os dez dedos na gaita do minguinho até o dedão!
O baile segue incendiado de mormaço e polvadeira
Num bate casco serrado no balanço da vaneira
Antes que a marca termina num impulso de emoção
Vem alguém correndo a grita: - Tão pedindo um vaneirão!
Se o fandango é dos baita o pessoal fica contente
As cozinheiras faturam no pastel e cachorro quente
Não há trago que chegue e em meio a animação,
Nunca falta alguém que grita: - Tão pedindo um vanerão!
O entreveiro é completo dentro e fora do salão
Carros mal estacionados, gente chamando o garçom
Uns querendo entrar de graça e o porteiro diz que não
E outros abrindo a matraca: - Tão pedindo um vaneirão!
Num fandango bem bagual, vendo a indiada retoçando;
No ouvido do gaiteiro de repente chega um peão
E cochicha desse jeito: - Tão pedindo um vaneirão!
Tão pedindo um vaneirão, tão pedindo um vaneirão
O gaiteiro se entusiasma, capricha na animação,
Enfia os dez dedos na gaita do minguinho até o dedão!
O baile segue incendiado de mormaço e polvadeira
Num bate casco serrado no balanço da vaneira
Antes que a marca termina num impulso de emoção
Vem alguém correndo a grita: - Tão pedindo um vaneirão!
Se o fandango é dos baita o pessoal fica contente
As cozinheiras faturam no pastel e cachorro quente
Não há trago que chegue e em meio a animação,
Nunca falta alguém que grita: - Tão pedindo um vanerão!
O entreveiro é completo dentro e fora do salão
Carros mal estacionados, gente chamando o garçom
Uns querendo entrar de graça e o porteiro diz que não
E outros abrindo a matraca: - Tão pedindo um vaneirão!