No navio negreiro
No tempo da escravidão
Seguia sem rumo o negro
Sem rumo o seu coração
No canavial
Negro era o carro forte
Entre a vida e a morte
Negro era a solidão
Hoje negro é vida
Negro é luz é um talento
Mas é que em certos momentos
Sinto em seu peito uma dor
Pra tentar esquecer
Das angustias do passado
Daquele rosto marcado
Faz meu corpo enfraquecer
Mas algo
Dentro de mim é mais forte
Me conduz além da morte
E guia meu coração
Sinto em meu peito
A força da capoeira
Essa arte brasileira
Luta de libertação
Por isso
Quando eu toco um berimbau
Sinto arrepiar a alma
Sinto a mente mais calma
Minha dor se vai então
Sinto arrepiar a alma
Sinto a mente mais calma
Minha dor se vai então
Camarada...
No tempo da escravidão
Seguia sem rumo o negro
Sem rumo o seu coração
No canavial
Negro era o carro forte
Entre a vida e a morte
Negro era a solidão
Hoje negro é vida
Negro é luz é um talento
Mas é que em certos momentos
Sinto em seu peito uma dor
Pra tentar esquecer
Das angustias do passado
Daquele rosto marcado
Faz meu corpo enfraquecer
Mas algo
Dentro de mim é mais forte
Me conduz além da morte
E guia meu coração
Sinto em meu peito
A força da capoeira
Essa arte brasileira
Luta de libertação
Por isso
Quando eu toco um berimbau
Sinto arrepiar a alma
Sinto a mente mais calma
Minha dor se vai então
Sinto arrepiar a alma
Sinto a mente mais calma
Minha dor se vai então
Camarada...