Luar do Sertão (toada, 1914)
composição:João Pernambuco e Catulo da Paixão Cearense
Oh que saudade
Do luar da minha terra
Lá na serra branquejando
Folhas secas pelo chão
Este luar cá da cidade tão escuro
Não tem aquela saudade
Do luar lá do sertão
Não há oh gente oh não
Luar como este do sertão
Se a lua nasce por detrás da verde mata
Mais parece um sol de prata
Clareando a imensidão
E a gente pega na viola que ponteia
A canção é a lua cheia
A nos nascer no coração
Não há oh gente oh não
Luar como este do sertão
Coisa mais bela neste mundo não existe
Do que ouvir-se um galo triste
No sertão, se faz luar
Parece até que a alma da lua é que descansa
Escondida na garganta
Desse galo a soluçar
Não há oh gente oh não
Luar como este do sertão
Ai quem me dera se eu morresse lá na serra
Abraçado à minha terra
E dormindo de uma vez
Ser enterrado numa grota pequenina
Onde à tarde a sururina
Chora a sua viuvez
Não há oh gente oh não
Luar como este do sertão
[email protected]
composição:João Pernambuco e Catulo da Paixão Cearense
Oh que saudade
Do luar da minha terra
Lá na serra branquejando
Folhas secas pelo chão
Este luar cá da cidade tão escuro
Não tem aquela saudade
Do luar lá do sertão
Não há oh gente oh não
Luar como este do sertão
Se a lua nasce por detrás da verde mata
Mais parece um sol de prata
Clareando a imensidão
E a gente pega na viola que ponteia
A canção é a lua cheia
A nos nascer no coração
Não há oh gente oh não
Luar como este do sertão
Coisa mais bela neste mundo não existe
Do que ouvir-se um galo triste
No sertão, se faz luar
Parece até que a alma da lua é que descansa
Escondida na garganta
Desse galo a soluçar
Não há oh gente oh não
Luar como este do sertão
Ai quem me dera se eu morresse lá na serra
Abraçado à minha terra
E dormindo de uma vez
Ser enterrado numa grota pequenina
Onde à tarde a sururina
Chora a sua viuvez
Não há oh gente oh não
Luar como este do sertão
[email protected]