Quando avistaram pela primeira vez
velas e navios sobre as águas
por maravilha imaginaram
que eram brandas
asas brancas
que voavam pelas fráguas
vindas por magia
de estranhos lugares
a**im levantadas
muito mais aladas
pelas entranhas das cafrarias
e nascidas de outros mares
de outros ares
e quando arreámos velas
lançámos ferro
e vendo apenas cascos de feitio
cuidaram então que fossem peixes
nunca antes tinham visto
qualquer obra de navio
vão remos ao alto
pára de vogar
e olham-nos de espanto
e nós neste quebranto
acordámos em sobressalto
se andam cafres pelo ar
a rondar
a rondar
e cobrem o ar gafanhotos
mosquitos e moscos
pavões e patolas
libelinhas
zangões
borboletas
tabões
abelhinhas
gralhas
galinholas
e no chão
abertos os gorgomilos
há b****as e crocodilos
muito abundantes
de beiça larga
e papos grandes
e cobrem o ar gafanhotos
mosquitos e moscos
pavões e patolas
libelinhas
zangões
borboletas
tabões
abelhinhas
gralhas
galinholas
e na tapada
andam leões e leopardos
entre muitos ruminantes
mirabolantes
longos focinhos de 'alifantes'
também julgavam que os olhos pintados
e pintados mesmo à proa do navio
eram verdadeiros olhos
e por esses olhos
via e andava
o navio pelo rio
pairando no escuro
era aparição
estranha criatura
na negra moldura
e na aflição do esconjuro
atropelam água
céu e chão
os pagãos
os pagãos
e cobrem o ar gafanhotos
mosquitos e moscos
pavões e patolas
libelinhas
zangões
borboletas
tabões
abelhinhas
gralhas
galinholas
e no chão
abertos os gorgomilos
há b****as e crocodilos
muito abundantes
de beiça larga
e papos grandes
os pagãos
os pagãos
e cobrem o ar gafanhotos
mosquitos e moscos
pavões e patolas
libelinhas
zangões
borboletas
tabões
abelhinhas
gralhas
galinholas
e na tapada
andam leões e leopardos
entre muitos ruminantes
mirabolantes
longos focinhos de 'alifantes'
velas e navios sobre as águas
por maravilha imaginaram
que eram brandas
asas brancas
que voavam pelas fráguas
vindas por magia
de estranhos lugares
a**im levantadas
muito mais aladas
pelas entranhas das cafrarias
e nascidas de outros mares
de outros ares
e quando arreámos velas
lançámos ferro
e vendo apenas cascos de feitio
cuidaram então que fossem peixes
nunca antes tinham visto
qualquer obra de navio
vão remos ao alto
pára de vogar
e olham-nos de espanto
e nós neste quebranto
acordámos em sobressalto
se andam cafres pelo ar
a rondar
a rondar
e cobrem o ar gafanhotos
mosquitos e moscos
pavões e patolas
libelinhas
zangões
borboletas
tabões
abelhinhas
gralhas
galinholas
e no chão
abertos os gorgomilos
há b****as e crocodilos
muito abundantes
de beiça larga
e papos grandes
e cobrem o ar gafanhotos
mosquitos e moscos
pavões e patolas
libelinhas
zangões
borboletas
tabões
abelhinhas
gralhas
galinholas
e na tapada
andam leões e leopardos
entre muitos ruminantes
mirabolantes
longos focinhos de 'alifantes'
também julgavam que os olhos pintados
e pintados mesmo à proa do navio
eram verdadeiros olhos
e por esses olhos
via e andava
o navio pelo rio
pairando no escuro
era aparição
estranha criatura
na negra moldura
e na aflição do esconjuro
atropelam água
céu e chão
os pagãos
os pagãos
e cobrem o ar gafanhotos
mosquitos e moscos
pavões e patolas
libelinhas
zangões
borboletas
tabões
abelhinhas
gralhas
galinholas
e no chão
abertos os gorgomilos
há b****as e crocodilos
muito abundantes
de beiça larga
e papos grandes
os pagãos
os pagãos
e cobrem o ar gafanhotos
mosquitos e moscos
pavões e patolas
libelinhas
zangões
borboletas
tabões
abelhinhas
gralhas
galinholas
e na tapada
andam leões e leopardos
entre muitos ruminantes
mirabolantes
longos focinhos de 'alifantes'