São as palavas que eu digo
Meu abismo meu abrigo
Partilha de pão e espanto;
Lucidez que desatina
Chão sagrado onde germina
A s****te do meu canto
Palavras a que eu entrego
Prazer e desassossego
Tormento e consolação
A quem pergunto e respondo
Quando me exponho e me escondo
Entre a crença e a razão
Palavras que reinvento
Meu desafio e sustento
Pedras de luz e de lodo
Companheiras do caminho
Maneiras de estar sózinho
Abraçando o mundo todo
Palavras que só mereço
Se em toca do que lhes peço
Der tudo o que posso dar
Se um dia as não merecesse
Que eu nunca mais as dissesse
E deixasse de cantar
Se um dia, as não merecer
Que as não consiga dizer
E que deixe de cantar
Meu abismo meu abrigo
Partilha de pão e espanto;
Lucidez que desatina
Chão sagrado onde germina
A s****te do meu canto
Palavras a que eu entrego
Prazer e desassossego
Tormento e consolação
A quem pergunto e respondo
Quando me exponho e me escondo
Entre a crença e a razão
Palavras que reinvento
Meu desafio e sustento
Pedras de luz e de lodo
Companheiras do caminho
Maneiras de estar sózinho
Abraçando o mundo todo
Palavras que só mereço
Se em toca do que lhes peço
Der tudo o que posso dar
Se um dia as não merecesse
Que eu nunca mais as dissesse
E deixasse de cantar
Se um dia, as não merecer
Que as não consiga dizer
E que deixe de cantar