Uirapuru cantou
No alto da capoeira
É mais uma vez de acender fogueira
E mais um gemido da minha viola
Reclama uma sanfona pra me acompanhar
Eu sou a mão estendida
A quem precisar de um forasteiro
Eu tenho em mim estourando
A força do grito de um boiadeiro
Eu sou nascido da terra
Nem a seca me maltrata
Meu mundo começa no instante
Em que o sol aparece atrás da mata
Abre a porteira
Já vai raiar vida branca
Sete léguas por dia
No couro da mula manca
Eu tenho em mim estampado
A verdade que sai do coração
Eu sou a canção da vida
Mais triste que todo o meu sertão
Não tenho rancho na serra
Nem sou dono de boiada
Meu rumo é seguir pra sempre
Acordando a poeira da estrada
AASF
No alto da capoeira
É mais uma vez de acender fogueira
E mais um gemido da minha viola
Reclama uma sanfona pra me acompanhar
Eu sou a mão estendida
A quem precisar de um forasteiro
Eu tenho em mim estourando
A força do grito de um boiadeiro
Eu sou nascido da terra
Nem a seca me maltrata
Meu mundo começa no instante
Em que o sol aparece atrás da mata
Abre a porteira
Já vai raiar vida branca
Sete léguas por dia
No couro da mula manca
Eu tenho em mim estampado
A verdade que sai do coração
Eu sou a canção da vida
Mais triste que todo o meu sertão
Não tenho rancho na serra
Nem sou dono de boiada
Meu rumo é seguir pra sempre
Acordando a poeira da estrada
AASF