Teus olhos são negros, negros, como as noites sem luar...
São ardentes, são profundos, como o negrume do mar...
Sobre o barco dos amores, da vida boiando à flor,
doiram teus olhos a fronte do Gondoleiro do amor...
Tua voz é a cavatina dos palácios do Sorrento.
Quando a praia beija a vaga, quando a vaga beija o vento.
E como em noites de Itália, ama um canto o pescador
Bebe a harmonia em teus cantos o Gondoleiro do Amor.
Teu amor na treva é um astro, no silêncio, uma canção
É brisa nas calmarias, é abrigo no tufão
Por isso eu te amo, querida, quer no prazer, quer na dor.
Rosa! Canto! Sombra! Estrela! Do Gondoleiro do Amor.
São ardentes, são profundos, como o negrume do mar...
Sobre o barco dos amores, da vida boiando à flor,
doiram teus olhos a fronte do Gondoleiro do amor...
Tua voz é a cavatina dos palácios do Sorrento.
Quando a praia beija a vaga, quando a vaga beija o vento.
E como em noites de Itália, ama um canto o pescador
Bebe a harmonia em teus cantos o Gondoleiro do Amor.
Teu amor na treva é um astro, no silêncio, uma canção
É brisa nas calmarias, é abrigo no tufão
Por isso eu te amo, querida, quer no prazer, quer na dor.
Rosa! Canto! Sombra! Estrela! Do Gondoleiro do Amor.