Lavam-se os olhos nega-se o beijo
do labirinto escolhe-se o mar
no cais deserto fica o desejo
da terra quente por conquistar
Nobre soldado que vens senhor
por sobre as asas do teu dragão
beijas os corpos no chão queimado
nunca serás o nosso perdão
Ai Timor
calam-se as vozes
dos teus avós
Ai Timor
se outros calam
cantemos nós
Salgas os ventres que não tiveste
ceifando os filhos que não são teus
nobre soldado nunca sonhaste
ver uma espada na mão de Deus
Da cruz se faz uma lança em chamas
que sangra o céu no sol do meio dia
do meio dos corpos a mesma lama
leito final onde o amor nascia
Ai Timor
calam-se as vozes
dos teus avós
Ai Timor
se outros calam
cantemos nós
do labirinto escolhe-se o mar
no cais deserto fica o desejo
da terra quente por conquistar
Nobre soldado que vens senhor
por sobre as asas do teu dragão
beijas os corpos no chão queimado
nunca serás o nosso perdão
Ai Timor
calam-se as vozes
dos teus avós
Ai Timor
se outros calam
cantemos nós
Salgas os ventres que não tiveste
ceifando os filhos que não são teus
nobre soldado nunca sonhaste
ver uma espada na mão de Deus
Da cruz se faz uma lança em chamas
que sangra o céu no sol do meio dia
do meio dos corpos a mesma lama
leito final onde o amor nascia
Ai Timor
calam-se as vozes
dos teus avós
Ai Timor
se outros calam
cantemos nós