- Por que é que a gente tem que ser
marginal ou cidadão?
diga, Zezé.
- É pra ter a ilusão de que pode
pode escolher,
viu, Dodó?
- Mas por que é que a gente
tem de viver com esse medo
danado de tudo na vida?
diga, Zezé.
- É pra aprender que o medo
é o nosso maior conselheiro,
viu, Dodó?
- Sorrisos, creme dental e tudo,
mas por que é
que a felicidade
anda me bombardeando?
diga, Zezé.
- é pra saber que ninguém mais tem
o direito de ser infeliz,
viu, Dodó?
- Mas por que é que um Zé qualquer
de vez em quando tem que dar sete
sopapos na mulher?
diga, Zezé.
- É pra no outro dia
de manhã cedinho
vender muito jornal,
viu, Dodó?
- Mas por que é, por que é,
por que é, e por que é?
diga, Zezé.
- É porque porque, porque
purque purque purque purque,
viu, Dodó?
marginal ou cidadão?
diga, Zezé.
- É pra ter a ilusão de que pode
pode escolher,
viu, Dodó?
- Mas por que é que a gente
tem de viver com esse medo
danado de tudo na vida?
diga, Zezé.
- É pra aprender que o medo
é o nosso maior conselheiro,
viu, Dodó?
- Sorrisos, creme dental e tudo,
mas por que é
que a felicidade
anda me bombardeando?
diga, Zezé.
- é pra saber que ninguém mais tem
o direito de ser infeliz,
viu, Dodó?
- Mas por que é que um Zé qualquer
de vez em quando tem que dar sete
sopapos na mulher?
diga, Zezé.
- É pra no outro dia
de manhã cedinho
vender muito jornal,
viu, Dodó?
- Mas por que é, por que é,
por que é, e por que é?
diga, Zezé.
- É porque porque, porque
purque purque purque purque,
viu, Dodó?