Barra limpa é o porto de Santos
Os barcos vão até o Japão
De ônibus ou trem, ninguém viaja sem
Vê se vestiu a calça ou está de calção
Cristo não é biscoito
As coisas andam ruins
Se é mau aos dezoito
Me crucificam no fim
De pára-quedas sobre Paris
Difícil ver casal mais feliz
Pular na cama do hotel
Viver em lua de mel
Atravessar os estreito de Gibraltar
Cristo não é fumaça
O sol está de rachar
Se bebe a garrafa
Me traz a cruz e o altar
Fomos até Amsterdã
No vôo das sete da manhã
Os jornais querem saber
O que pretendemos fazer
Eu digo: Não conseguimos resolver
Cristo não tire a roupa
Se você quer se queimar
Debaixo da sombra
Então comece a rezar
Encha a boca e o bolso que é pra se chover
Dê a roupa velha aos pobres
Ela disse a você: É tão fácil morrer
A velha carne vai apodrecer
De passagem pela Espanha
Os touros andam cheios dee manhas
Lá no jornal ninguém escreve com giz
Nós já cansamos de tentar explicar
Cristo chá não é sopa
A arca vai afundar
E de proa a popa
Só Noé vai se salvar
Na fazenda lá em São Carlos
Pilatos lava a mão na colher
Disseram cê tá pinel
Isso é amor de aluguel
Os dois sentaram foi no banco dos réus
Cristo deu luz ao cegos
Martelo é fácil de usar
Se acharem três pregos
vão é me crucificar.
Os barcos vão até o Japão
De ônibus ou trem, ninguém viaja sem
Vê se vestiu a calça ou está de calção
Cristo não é biscoito
As coisas andam ruins
Se é mau aos dezoito
Me crucificam no fim
De pára-quedas sobre Paris
Difícil ver casal mais feliz
Pular na cama do hotel
Viver em lua de mel
Atravessar os estreito de Gibraltar
Cristo não é fumaça
O sol está de rachar
Se bebe a garrafa
Me traz a cruz e o altar
Fomos até Amsterdã
No vôo das sete da manhã
Os jornais querem saber
O que pretendemos fazer
Eu digo: Não conseguimos resolver
Cristo não tire a roupa
Se você quer se queimar
Debaixo da sombra
Então comece a rezar
Encha a boca e o bolso que é pra se chover
Dê a roupa velha aos pobres
Ela disse a você: É tão fácil morrer
A velha carne vai apodrecer
De passagem pela Espanha
Os touros andam cheios dee manhas
Lá no jornal ninguém escreve com giz
Nós já cansamos de tentar explicar
Cristo chá não é sopa
A arca vai afundar
E de proa a popa
Só Noé vai se salvar
Na fazenda lá em São Carlos
Pilatos lava a mão na colher
Disseram cê tá pinel
Isso é amor de aluguel
Os dois sentaram foi no banco dos réus
Cristo deu luz ao cegos
Martelo é fácil de usar
Se acharem três pregos
vão é me crucificar.