Viemos de um mundo
Distante além
Do alto mar
Nos trouxeram sem permissão
Tivemos que ficar
Viemos de um navio
Sem a mínima condição
E aqui nos forçaram
A trabalhar, meu irmão
Mas eu insisto
Pois eu existo
Quero respeito, não abro mão
E sem nos dar a mínima
Ou estudar
Para que jamais ficássemos
Em condições igual
Humilhação, maus tratos
Surras, torturas sem igual
Quase total extermínio
De uma raça tão legal
Capaz, inteligente e sobretudo bonita
E os anos se passaram
E foram passando
E pouca coisa mudou
Mas eu insisto
Porque existo
Quero respeito, não abro mão
E pouca coisa mudou
Pois o povo
Que aqui foi trazido acorrentado
Ainda continua preso a condições
Ainda piores que no passado
Escravidão
Ainda é visível e constante
O preconceito, firme e ambulante
Mas eu insisto
Eu não desisto
Quero respeito, não abro mão
Pois em toda parte
O racismo existe
E quando isso existe
Fica tudo muito triste
Pobre, verdadeiro e cruel
E para que isto mude
Cada um tem que fazer o seu papel
Exigir respeito
Andar direito
Ser exemplar
Levantar o peito
Erguer a cabeça
E ter confiança
Formar lideranças
Para conduzir
Essa gente bela
Sem esperanças
Todas as aquarelas
Juntas em uma só cor
Agora essa casa é sua
Esse prédio, essa rua
Foi você quem construiu essa cidade
Esse país é nosso
Esse mundo é nosso
Ele é meu e ele é seu
É de todos nós
De todas as raças, cores
Credos, seitas e religiões
Mas eu insisto
Porque existo
Quero respeito, não abro mão
Temos que conviver juntos
Ecumenicamente
Pois agora somos todos irmãos
Distante além
Do alto mar
Nos trouxeram sem permissão
Tivemos que ficar
Viemos de um navio
Sem a mínima condição
E aqui nos forçaram
A trabalhar, meu irmão
Mas eu insisto
Pois eu existo
Quero respeito, não abro mão
E sem nos dar a mínima
Ou estudar
Para que jamais ficássemos
Em condições igual
Humilhação, maus tratos
Surras, torturas sem igual
Quase total extermínio
De uma raça tão legal
Capaz, inteligente e sobretudo bonita
E os anos se passaram
E foram passando
E pouca coisa mudou
Mas eu insisto
Porque existo
Quero respeito, não abro mão
E pouca coisa mudou
Pois o povo
Que aqui foi trazido acorrentado
Ainda continua preso a condições
Ainda piores que no passado
Escravidão
Ainda é visível e constante
O preconceito, firme e ambulante
Mas eu insisto
Eu não desisto
Quero respeito, não abro mão
Pois em toda parte
O racismo existe
E quando isso existe
Fica tudo muito triste
Pobre, verdadeiro e cruel
E para que isto mude
Cada um tem que fazer o seu papel
Exigir respeito
Andar direito
Ser exemplar
Levantar o peito
Erguer a cabeça
E ter confiança
Formar lideranças
Para conduzir
Essa gente bela
Sem esperanças
Todas as aquarelas
Juntas em uma só cor
Agora essa casa é sua
Esse prédio, essa rua
Foi você quem construiu essa cidade
Esse país é nosso
Esse mundo é nosso
Ele é meu e ele é seu
É de todos nós
De todas as raças, cores
Credos, seitas e religiões
Mas eu insisto
Porque existo
Quero respeito, não abro mão
Temos que conviver juntos
Ecumenicamente
Pois agora somos todos irmãos