Me conto um pescador que no rio Itararé
Na barranca desse rio mora uma cobra cruel
Essa cobra quando pia tem que ve como é que é
Deixa o povo do lugar tudo de cabelo em pé
Um dia eu fui pescar e levei o zé mané
Vamu nesse tal lugar onde o rio não dava pé
nós topemos com essa cobra nós fizemos maranzé
A cobra quando viu nós de brava ficava em pé
Nós subimos rio a cima remando contra a maré
Essa cobra vinha atrás e dava arrepio até
Eu chamei por todos os santos por São Pedro e São José
E disse pro companheiro vai rezando e tenha fé
Onde o rio fez uma curva eu gritei pro zé mané
Abandonamos a canoa e amoitamos num sapé
A cobra passou direto parecia um Lucifer
Nunca mais nós dois voltamos pra pesca no Itararé
Na barranca desse rio mora uma cobra cruel
Essa cobra quando pia tem que ve como é que é
Deixa o povo do lugar tudo de cabelo em pé
Um dia eu fui pescar e levei o zé mané
Vamu nesse tal lugar onde o rio não dava pé
nós topemos com essa cobra nós fizemos maranzé
A cobra quando viu nós de brava ficava em pé
Nós subimos rio a cima remando contra a maré
Essa cobra vinha atrás e dava arrepio até
Eu chamei por todos os santos por São Pedro e São José
E disse pro companheiro vai rezando e tenha fé
Onde o rio fez uma curva eu gritei pro zé mané
Abandonamos a canoa e amoitamos num sapé
A cobra passou direto parecia um Lucifer
Nunca mais nós dois voltamos pra pesca no Itararé