O tempo, esse bandido clandestino
Salteador de estradas e memórias
Mistura numa névoa libertino
O passado e o futuro das histórias.
REFRÃO
O tempo de dizer a vida é breve
O tempo de viver há quem o diga
Só espera p'lo diabo que o leve
O tempo tem mais olhos que barriga.
II- Ensinou os dedos de rameira
Remexendo em tudo muito embora
Seja sem prazer que tudo queira
Trinque e deixe a meio e deite fora.
O tempo que se esconde de emboscada
O tempo que te foge a sete pés
O tempo que no fim não vale nada.
Salteador de estradas e memórias
Mistura numa névoa libertino
O passado e o futuro das histórias.
REFRÃO
O tempo de dizer a vida é breve
O tempo de viver há quem o diga
Só espera p'lo diabo que o leve
O tempo tem mais olhos que barriga.
II- Ensinou os dedos de rameira
Remexendo em tudo muito embora
Seja sem prazer que tudo queira
Trinque e deixe a meio e deite fora.
O tempo que se esconde de emboscada
O tempo que te foge a sete pés
O tempo que no fim não vale nada.