Os vermes, os gatos, os carros, os prédios, a espera, os pátios,
os jogos, as lutas, os brutos, as pátrias, as sombras, os vultos,
os estranhos, os mártires, os dias, as horas, as praças,
os copos, os olhos, a íris, os beijos, a casa, a noite e os cacos,
poemas e factos, os fados sem tema, o tempo quebrado, a dor, o dilema:
no fundo do mar.
Lisboa, Lisboa, Lisboa: Lisboa no fundo do mar.
Um dia, quem sabe, se homens, se aves, alguém virá para te encontrar de ruas abertas,
desertas, cobertas por sombras azuis e corais, num silêncio terno,
eterno, imenso, de fachadas desiguais, de náufragos dias, saudades de pedra.
Quem te vir a**im, esquecida no mar, irá procurar-te a vida.
E se então sonhar um tempo de amor, talvez pense em nós: querida.
os jogos, as lutas, os brutos, as pátrias, as sombras, os vultos,
os estranhos, os mártires, os dias, as horas, as praças,
os copos, os olhos, a íris, os beijos, a casa, a noite e os cacos,
poemas e factos, os fados sem tema, o tempo quebrado, a dor, o dilema:
no fundo do mar.
Lisboa, Lisboa, Lisboa: Lisboa no fundo do mar.
Um dia, quem sabe, se homens, se aves, alguém virá para te encontrar de ruas abertas,
desertas, cobertas por sombras azuis e corais, num silêncio terno,
eterno, imenso, de fachadas desiguais, de náufragos dias, saudades de pedra.
Quem te vir a**im, esquecida no mar, irá procurar-te a vida.
E se então sonhar um tempo de amor, talvez pense em nós: querida.