Seu moço, lá na roça ainda existe
Um ranchinho muito triste
Porque não tem morador
Um dia o lavrador cheio de filhos
Deixou a roça de milho
E pra cidade se mudou
Pensando ser feliz mais que na roça
Deixou a sua palhoça
Pra morar no arranha-céu
Mas tudo não passou de um sonho antigo
Hoje sem lar, sem abrigo
Desempenha o seu papel
E a morena tem saudade da viola
E o caboclo tem saudade do sertão
E hoje, sem terra e sem moradia
Vive na periferia
Solitário e sem razão
Agora nem João, nem Maria
Só revoltas todo o dia
Na procura do seu chão
E aquele rancho triste lá no mato
Espera seu filho nato
Pra de novo ser feliz
A volta pro sertão de um sertanejo
É maior que um desejo
É viver e ser feliz
E a morena tem saudade da viola
E o caboclo tem saudade do sertão.
Um ranchinho muito triste
Porque não tem morador
Um dia o lavrador cheio de filhos
Deixou a roça de milho
E pra cidade se mudou
Pensando ser feliz mais que na roça
Deixou a sua palhoça
Pra morar no arranha-céu
Mas tudo não passou de um sonho antigo
Hoje sem lar, sem abrigo
Desempenha o seu papel
E a morena tem saudade da viola
E o caboclo tem saudade do sertão
E hoje, sem terra e sem moradia
Vive na periferia
Solitário e sem razão
Agora nem João, nem Maria
Só revoltas todo o dia
Na procura do seu chão
E aquele rancho triste lá no mato
Espera seu filho nato
Pra de novo ser feliz
A volta pro sertão de um sertanejo
É maior que um desejo
É viver e ser feliz
E a morena tem saudade da viola
E o caboclo tem saudade do sertão.