Em ti há qualquer coisa que me anima,
Em ti há qualquer coisa que me transcende,
Que me queima as palavras, que não rima,
Em ti há qualquer coisa que me prende.
Que me queima as palavras, que não rima,
Em ti há qualquer coisa que me prende.
É qualquer coisa imensa que vem de cima,
E desce sobre mim, quase me ofende,
Meus sentidos domina e desanima,
Mas a minha vontade não se rende.
Meus sentidos domina e desanima,
Mas a minha vontade não se rende.
A vontade é de ferro no meu peito,
Mais feroz que a ânsia da saudade,
Mais pura do que o olhar com que te enfeito,
Mais pura do que a força da verdade.
Mais pura do que o olhar com que te enfeito,
Mais pura do que a força da verdade.
E se a minha vontade me seduza,
Maior do que o orgulho e que a verdade,
Só ela é que me acalma e te reduz,
Só ela me transporta à realidade.
Só ela é que me acalma e te reduz,
Só ela me transporta à realidade.
Em ti há qualquer coisa que me transcende,
Que me queima as palavras, que não rima,
Em ti há qualquer coisa que me prende.
Que me queima as palavras, que não rima,
Em ti há qualquer coisa que me prende.
É qualquer coisa imensa que vem de cima,
E desce sobre mim, quase me ofende,
Meus sentidos domina e desanima,
Mas a minha vontade não se rende.
Meus sentidos domina e desanima,
Mas a minha vontade não se rende.
A vontade é de ferro no meu peito,
Mais feroz que a ânsia da saudade,
Mais pura do que o olhar com que te enfeito,
Mais pura do que a força da verdade.
Mais pura do que o olhar com que te enfeito,
Mais pura do que a força da verdade.
E se a minha vontade me seduza,
Maior do que o orgulho e que a verdade,
Só ela é que me acalma e te reduz,
Só ela me transporta à realidade.
Só ela é que me acalma e te reduz,
Só ela me transporta à realidade.