Não falta a marca da crise
o pé incomoda com o furo
eu quase encosto no muro
no lado de cá, no lado de cá da vitória
no escuro, o teto é a laje
acende e apaga, apaga a fogueira
no charco molhado, de papelão
coberto de fogo, da brasa na fogueira
na brasa da fogueira
no escuro, o teto é a laje
acende e apaga a fogueira
no charco molhado, de papelão
coberto de fogo, apaga a fogueira
convivência é áspera e amarga
o encosto, além do prudente
no úmido e frágil caminho
eu não tenho meu pai, eu sou sozinho
a vida emprestada no crime
na sombra, longe do firmamento
sem choro, no estrilo, sem choro não há tempo
a lata com farpa constante
o pé incomoda com o furo
eu quase encosto no muro
no lado de cá, no lado de cá da vitória
no escuro, o teto é a laje
acende e apaga, apaga a fogueira
no charco molhado, de papelão
coberto de fogo, da brasa na fogueira
na brasa da fogueira
no escuro, o teto é a laje
acende e apaga a fogueira
no charco molhado, de papelão
coberto de fogo, apaga a fogueira
convivência é áspera e amarga
o encosto, além do prudente
no úmido e frágil caminho
eu não tenho meu pai, eu sou sozinho
a vida emprestada no crime
na sombra, longe do firmamento
sem choro, no estrilo, sem choro não há tempo
a lata com farpa constante