Você Pensava que era esperto dizia que era o tal
Saidinha de banco, metia gringo no carnaval
Cheio de marra, de história cheio de moral
Conto do paco em velhinha no banco Real
Metia a carteira de um monte de Mané
Chegava na favela recheado de mulher
Explorava sua mãe, batia na filha
Sua mina grávida, dizia que não sabia
Ela gerava seu bebê, você não admitia
O tempo passava, a barriga crescia
A fofoca aumentava e o povo percebia
A família da sua mina falava todo dia
Sua guria foi posta pra fora de casa
Foi morar com você, que jogava na cara
A história começou a tomar o seu rumo
Nove meses passaram a criança veio ao mundo
Um barraco com barata e mosquito
Quem mora no morro é xará de cabrito
Ela ficou só, sem saber o que fazer
Seus amigos ralaram, e só restou você.
A malandragem da área já tava bolada
Muita casa no morro estava sendo roubada
REFRÃO
Ser ou não ser
Um bailarino destinado a descer
Não vai ter podium para quem não viver
O show termina quando anoitecer
Os Viciados reclamando que não valia a pena
Pagar caro pra cheirar brizola com maizena
Os maconheiros prometiam uma grave ou motim
E você insistia em misturar com capim
Sua moça sentiu que a cobra ia fumar
Foi embora e deixou você sozinho pra lá
Na caxanga vazia e uma bilhete na porta
Te deixou porque estava na vida torta
Trancado em casa rolando pra lá e pra cá
Só parava pra sentar, pra bater e cafungar
Os amigos da Boca estavam atrás de um suspeito
Um parceiro seu tinha levado um tiro no peito
Tava silenciosa a madrugada na favela
Um impala sinistro freiou na sua janela
e agora, não há mais aonde se esconder
Debaixo da cama ou no banheiro, você vai morrer
Tiros de escopeta varava a madrugada
A vizinhança a**ustada, ninguém falava nada
No dia seguinte um vizinho me chama
Eu fui lá ver você todo furado na lama
A morte parecia te chamar pra dançar
Como um fiel bailarino, não conseguiu recusar
Agora estou aqui, acompanhando o velório
Descanse em paz, boa viagem. vai pro dormitório.
Refrão
Ser ou não ser
Um bailarino destinado a descer
Não vai Ter podium para quem não viver
O show termina quando anoitecer
Saidinha de banco, metia gringo no carnaval
Cheio de marra, de história cheio de moral
Conto do paco em velhinha no banco Real
Metia a carteira de um monte de Mané
Chegava na favela recheado de mulher
Explorava sua mãe, batia na filha
Sua mina grávida, dizia que não sabia
Ela gerava seu bebê, você não admitia
O tempo passava, a barriga crescia
A fofoca aumentava e o povo percebia
A família da sua mina falava todo dia
Sua guria foi posta pra fora de casa
Foi morar com você, que jogava na cara
A história começou a tomar o seu rumo
Nove meses passaram a criança veio ao mundo
Um barraco com barata e mosquito
Quem mora no morro é xará de cabrito
Ela ficou só, sem saber o que fazer
Seus amigos ralaram, e só restou você.
A malandragem da área já tava bolada
Muita casa no morro estava sendo roubada
REFRÃO
Ser ou não ser
Um bailarino destinado a descer
Não vai ter podium para quem não viver
O show termina quando anoitecer
Os Viciados reclamando que não valia a pena
Pagar caro pra cheirar brizola com maizena
Os maconheiros prometiam uma grave ou motim
E você insistia em misturar com capim
Sua moça sentiu que a cobra ia fumar
Foi embora e deixou você sozinho pra lá
Na caxanga vazia e uma bilhete na porta
Te deixou porque estava na vida torta
Trancado em casa rolando pra lá e pra cá
Só parava pra sentar, pra bater e cafungar
Os amigos da Boca estavam atrás de um suspeito
Um parceiro seu tinha levado um tiro no peito
Tava silenciosa a madrugada na favela
Um impala sinistro freiou na sua janela
e agora, não há mais aonde se esconder
Debaixo da cama ou no banheiro, você vai morrer
Tiros de escopeta varava a madrugada
A vizinhança a**ustada, ninguém falava nada
No dia seguinte um vizinho me chama
Eu fui lá ver você todo furado na lama
A morte parecia te chamar pra dançar
Como um fiel bailarino, não conseguiu recusar
Agora estou aqui, acompanhando o velório
Descanse em paz, boa viagem. vai pro dormitório.
Refrão
Ser ou não ser
Um bailarino destinado a descer
Não vai Ter podium para quem não viver
O show termina quando anoitecer