Passaram mil anos e eu parado no inverno,
gelado por dentro, a esperar pelo que não vem,
a memória mente, repete a tua pele a arder na minha,
gelado por dentro, ainda espero pelo que não vem,
pelo que nunca virá.
Parado no inverno, entre miragens da tua voz,
até o cinzento tem a forma da tua sombra,
No centro do inverno, na idade longa em que nada cresce,
espero por ti e sei que nunca virás.
Espero pelo dia impossível que não chegará
Dia impossível que não chegará.
Que nunca chegará
Nunca chegará.
O dia impossível.
E esperarei por mais mil anos.
gelado por dentro, a esperar pelo que não vem,
a memória mente, repete a tua pele a arder na minha,
gelado por dentro, ainda espero pelo que não vem,
pelo que nunca virá.
Parado no inverno, entre miragens da tua voz,
até o cinzento tem a forma da tua sombra,
No centro do inverno, na idade longa em que nada cresce,
espero por ti e sei que nunca virás.
Espero pelo dia impossível que não chegará
Dia impossível que não chegará.
Que nunca chegará
Nunca chegará.
O dia impossível.
E esperarei por mais mil anos.