Poisa a noite na cidade
O seu magro véu
De sepulcro de saudade,
Da saudade...
É mausoléu
Cai a noite na cidade
Como triste fim
Do desejo e da vontade,
A verdade...
D'Arlequim, morre em mim
Das sombras da noite é
Tinjida a minha condição
Num valente açoite
De dor e ardor de paixão
Sinto o vulto danar,
O meu ser, meu pobre Romeu
Num negro magicar,
Num mar de breu,
Amor bem meu
Onde estás tu?
No luzir das estrelas no
Brilhar da aurora, o real
Vejo apenas telas,
Do meu destino infernal
Ser dum mundo de côr,
De esplendor de fácil harem
Frustrado sedutor,
Um Zé Ninguém,
Amor meu bem,
Onde estás tu?
Das sombras da noite é
Tinjida a minha condição
Num valente açoite
De dor e ardor de paixão
Sinto o vulto danar,
O meu ser, meu pobre Romeu
Num negro magicar,
Num mar de breu,
Amor bem meu
Onde estás tu?
O seu magro véu
De sepulcro de saudade,
Da saudade...
É mausoléu
Cai a noite na cidade
Como triste fim
Do desejo e da vontade,
A verdade...
D'Arlequim, morre em mim
Das sombras da noite é
Tinjida a minha condição
Num valente açoite
De dor e ardor de paixão
Sinto o vulto danar,
O meu ser, meu pobre Romeu
Num negro magicar,
Num mar de breu,
Amor bem meu
Onde estás tu?
No luzir das estrelas no
Brilhar da aurora, o real
Vejo apenas telas,
Do meu destino infernal
Ser dum mundo de côr,
De esplendor de fácil harem
Frustrado sedutor,
Um Zé Ninguém,
Amor meu bem,
Onde estás tu?
Das sombras da noite é
Tinjida a minha condição
Num valente açoite
De dor e ardor de paixão
Sinto o vulto danar,
O meu ser, meu pobre Romeu
Num negro magicar,
Num mar de breu,
Amor bem meu
Onde estás tu?