Tudo bem no país à beira mar plantado
Até aparecer algo de novo, nunca identificado
Hip Hop, muitos gostaram, outros não
Talvez seja por não ser de fácil compreensão
Que é isto? Ninguém canta, ninguém toca instrumentos
Graffiti, breakdance, estranhos, estranhos comportamentos
Só se ouvem falhados comerciais que não representam
Artigos copiados de revistas, outros que inventam.
Dou dicas directamente da fonte pa se saber
Que é isto afinal, que estamos aqui a fazer.
Hip Hop, simplesmente, não é como o rock,
Não adianta comparar-nos, ponto final, Stop!
Ninguém toca quase nada ou até mesmo nada
Temos um sampler p'ra sacar o que mais nos agrada
Rimas ricas ou pobres, que não obedecem à métrica
Sem estrutura convencional de quem especifíca
Uma maneira de viver, p'ra não esquecer,
Com pormenores que nem todos conseguem entender.
Não importa quem se gaba, mas quem o faz melhor,
É indiferente raça, credo, estatuto ou cor.
Por favor, poupem comentários ignorantes,
Tirem dúvidas, se vão falar é melhor pensar antes.
Entenda-se que isto é delicado como cerâmica,
A seguir ao refrão, a explicação mecânica
Refrão:
O que eu precisava era mesmo alguém a**im como tu.
Eras o estilo certo para mim: quero ficar contigo até ao fim.
Nunca tive ninguém como tu, mas sempre te procurei
Agora que te encontrei, que te ouvi, quero ficar contigo até ao fim.
Hip Hop, o meu carburante; a língua, o carburador
Cérebro a vávula de admissão, a perícia a injecção,
Tenho amor pela profissão, profissionalizo um hobby,
Os versos, a minha pressão, Mind da Gap são o meu lobby.
Os modelos a gasolina, os falsos a estricnina.
Nova Iorque, a box, Costa Este, a anfetamina.
Em 73, o nascimento do body (?) condutor
Eu guio o estilo e estilizo-o sem pudor.
Os primeiros MC's, meus co-pilotos particulares
Pioneiros, as raízes destes ritmos singulares.
O lubrificante que nos dá gás como um gaseificante,
Hip Hop é o meu vício, o teu é o refrigerante.
Produtores de Breakbeats, com sistemas de som ambulantes,
Faziam festas no Bronx, em ambientes beligerantes.
Mais tarde vieram os MC's, animar como GTi's
Novo sistema de motorização, os rappers são V.I.P's.
Nas Escobar, meu par, bebe Asti Gancia num Lancia
Enquanto os Mobb Deep, mandam shook ones para a ambulância.
Kool Herc, não ia adivinhar o que estava ali a criar,
Raekwon e Method Man, combustível p'ra injectar.
Biggie Smalls, acaba o rol dos favoritos de Nova Iorque,
Tenho tamanho torque, que figuro na lista da Autosport.
A potência que declaro torna-me raro com'um Jaguar,
Se me enganei não reparo, o que vos digo é sempre claro.
Veloz com'um Lamborghini, conto-te a história como Fellini,
Junto a minha voz aos reais, enfio os falsos num Mini.
Necessitas de cinto de segurança,
isto não é música de dança, dedicatória p'ó Hip Hop,
a história que aqui s'avança.
Refrão: (2x)
Até aparecer algo de novo, nunca identificado
Hip Hop, muitos gostaram, outros não
Talvez seja por não ser de fácil compreensão
Que é isto? Ninguém canta, ninguém toca instrumentos
Graffiti, breakdance, estranhos, estranhos comportamentos
Só se ouvem falhados comerciais que não representam
Artigos copiados de revistas, outros que inventam.
Dou dicas directamente da fonte pa se saber
Que é isto afinal, que estamos aqui a fazer.
Hip Hop, simplesmente, não é como o rock,
Não adianta comparar-nos, ponto final, Stop!
Ninguém toca quase nada ou até mesmo nada
Temos um sampler p'ra sacar o que mais nos agrada
Rimas ricas ou pobres, que não obedecem à métrica
Sem estrutura convencional de quem especifíca
Uma maneira de viver, p'ra não esquecer,
Com pormenores que nem todos conseguem entender.
Não importa quem se gaba, mas quem o faz melhor,
É indiferente raça, credo, estatuto ou cor.
Por favor, poupem comentários ignorantes,
Tirem dúvidas, se vão falar é melhor pensar antes.
Entenda-se que isto é delicado como cerâmica,
A seguir ao refrão, a explicação mecânica
Refrão:
O que eu precisava era mesmo alguém a**im como tu.
Eras o estilo certo para mim: quero ficar contigo até ao fim.
Nunca tive ninguém como tu, mas sempre te procurei
Agora que te encontrei, que te ouvi, quero ficar contigo até ao fim.
Hip Hop, o meu carburante; a língua, o carburador
Cérebro a vávula de admissão, a perícia a injecção,
Tenho amor pela profissão, profissionalizo um hobby,
Os versos, a minha pressão, Mind da Gap são o meu lobby.
Os modelos a gasolina, os falsos a estricnina.
Nova Iorque, a box, Costa Este, a anfetamina.
Em 73, o nascimento do body (?) condutor
Eu guio o estilo e estilizo-o sem pudor.
Os primeiros MC's, meus co-pilotos particulares
Pioneiros, as raízes destes ritmos singulares.
O lubrificante que nos dá gás como um gaseificante,
Hip Hop é o meu vício, o teu é o refrigerante.
Produtores de Breakbeats, com sistemas de som ambulantes,
Faziam festas no Bronx, em ambientes beligerantes.
Mais tarde vieram os MC's, animar como GTi's
Novo sistema de motorização, os rappers são V.I.P's.
Nas Escobar, meu par, bebe Asti Gancia num Lancia
Enquanto os Mobb Deep, mandam shook ones para a ambulância.
Kool Herc, não ia adivinhar o que estava ali a criar,
Raekwon e Method Man, combustível p'ra injectar.
Biggie Smalls, acaba o rol dos favoritos de Nova Iorque,
Tenho tamanho torque, que figuro na lista da Autosport.
A potência que declaro torna-me raro com'um Jaguar,
Se me enganei não reparo, o que vos digo é sempre claro.
Veloz com'um Lamborghini, conto-te a história como Fellini,
Junto a minha voz aos reais, enfio os falsos num Mini.
Necessitas de cinto de segurança,
isto não é música de dança, dedicatória p'ó Hip Hop,
a história que aqui s'avança.
Refrão: (2x)