Se perco esse trem
Que sai agora às onze horas
Só amanhã de manhã
E além disso mulher, tem outras coisa
Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar
Sou filho único
Tenho a minha casa para morar
Não posso ficar, não posso ficar
AI NÃO PODES FICAR, CARALHO?! ENTÃO VAI-TE EMBORA, CARALHO! VAI-TE EMBORA! DEIXA O PESSOAL TOCAR! DEIXA OS HOMENS TOCAR, CARALHO! DEIXA TOCAR QUEM SABE PÁ, FODA-SE!
O orgulho deste povo
Que não é bem sucedido
Dá-lhe o nome de fado
Canto triste e deprimido
Ela é a nossa Amália
Que dá voz a Portugal
Dos brutos e a***fabetos
Dos trolhas e caos geral
Unhas que tocam guitarras
Perpetuando as desgraças
O cantar das ladaínhas
Arrastando o cú nas tascas
Portugal dos pequeninos
Da mentalidade tacanha
Onde se faz elogio da preguiça e da manha
A moral da beata, espirito de sacristão
De joelhos até Fátima
Mendigando perdão
Choram o leite derramado
Por cometer o pecado
Para o ano voltarão
Se o caldo entornado
Tudo pode ser perdoado
Com algumas orações
Até o voto errado
Em ano de eleições
No país de marinheiros
O barco anda à deriva
Heróis do mar, nobre povo, só querem putas e pinga!
A bola alegra a malta
O povo da vista estreita
Marca a porra do golo que a festa fica feita
Há que pagar as contas
E promover a riqueza
Primeiro está o clube
Só depois o pão na mesa
Podemos não saber ler
Ganhar é no futebol
O trabalho é só pó preto
P'ra nós é só tintol
Portugal dos pequeninos
Da mentalidade tacanha
Onde se faz elogio da preguiça e da manha
No país de marinheiros
O barco anda à deriva
Heróis do mar nobre povo, só querem putas e pinga!
Que sai agora às onze horas
Só amanhã de manhã
E além disso mulher, tem outras coisa
Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar
Sou filho único
Tenho a minha casa para morar
Não posso ficar, não posso ficar
AI NÃO PODES FICAR, CARALHO?! ENTÃO VAI-TE EMBORA, CARALHO! VAI-TE EMBORA! DEIXA O PESSOAL TOCAR! DEIXA OS HOMENS TOCAR, CARALHO! DEIXA TOCAR QUEM SABE PÁ, FODA-SE!
O orgulho deste povo
Que não é bem sucedido
Dá-lhe o nome de fado
Canto triste e deprimido
Ela é a nossa Amália
Que dá voz a Portugal
Dos brutos e a***fabetos
Dos trolhas e caos geral
Unhas que tocam guitarras
Perpetuando as desgraças
O cantar das ladaínhas
Arrastando o cú nas tascas
Portugal dos pequeninos
Da mentalidade tacanha
Onde se faz elogio da preguiça e da manha
A moral da beata, espirito de sacristão
De joelhos até Fátima
Mendigando perdão
Choram o leite derramado
Por cometer o pecado
Para o ano voltarão
Se o caldo entornado
Tudo pode ser perdoado
Com algumas orações
Até o voto errado
Em ano de eleições
No país de marinheiros
O barco anda à deriva
Heróis do mar, nobre povo, só querem putas e pinga!
A bola alegra a malta
O povo da vista estreita
Marca a porra do golo que a festa fica feita
Há que pagar as contas
E promover a riqueza
Primeiro está o clube
Só depois o pão na mesa
Podemos não saber ler
Ganhar é no futebol
O trabalho é só pó preto
P'ra nós é só tintol
Portugal dos pequeninos
Da mentalidade tacanha
Onde se faz elogio da preguiça e da manha
No país de marinheiros
O barco anda à deriva
Heróis do mar nobre povo, só querem putas e pinga!