A terra treme do outro lado do planeta
Enquanto a calmaria daqui me abala
Uma outra guerra traz a morte violenta
E eu aqui comendo pipoca na sala
Ah, se eu medisse minha dor na escala Richter
Ou ao menos inventasse uma escala
Será que a dor de não ter nada se compara
Na intensidade à dor de quem tudo perdeu
Qual seria a dor mais forte desse mundo
Acho que dor talvez mereça ser revista
Pois a dor que vejo na revista a cores
Não parece tão real quanto a que eu sinto em mim
É tanta coisa que se vê como notícia
Que a importância vira curiosidade
Não que a morte seja um fato indiferente
Ou tão distante para ser uma verdade
É que na confusão dos sentimentos
Entre o fútil da princesa e seu amante
Um terremoto só parece verdadeiro
Quando a tv cai de cima da estante
(Márcio Faraco)
Enquanto a calmaria daqui me abala
Uma outra guerra traz a morte violenta
E eu aqui comendo pipoca na sala
Ah, se eu medisse minha dor na escala Richter
Ou ao menos inventasse uma escala
Será que a dor de não ter nada se compara
Na intensidade à dor de quem tudo perdeu
Qual seria a dor mais forte desse mundo
Acho que dor talvez mereça ser revista
Pois a dor que vejo na revista a cores
Não parece tão real quanto a que eu sinto em mim
É tanta coisa que se vê como notícia
Que a importância vira curiosidade
Não que a morte seja um fato indiferente
Ou tão distante para ser uma verdade
É que na confusão dos sentimentos
Entre o fútil da princesa e seu amante
Um terremoto só parece verdadeiro
Quando a tv cai de cima da estante
(Márcio Faraco)