anda eufórica toda a gente
com a era da informação
fechada em casa ligada à rede
ou grudada à televisão
na vertigem das notícias
em constante circulação
sempre mais e mais depressa
tornou-se a grande obsessão
"é a aldeia global" - explicam num júbilo imbecil,
p***tos a desfilar o rosário de maravilhas dos novos tempos, sem discernirem que aldeia sempre foi o sinónimo de isolamento e conformismo, de mesquinhez, aborrecimento e mexerico e que, de qualquer modo, o que verdadeiramente importa se mantém secreto.
do além-mar ou da mafia
julgam que tudo se pode saber
econonomia ou política?
o difícil é o escolher
crimes de sangue relatos de amor
são mais fáceis de perceber
"é a aldeia global" - explicam num júbilo imbecil, p***tos a desfilar o rosário de últimos acontecimentos, sem discernirem que, contrariamente ao mundo observado directamente, em que a relação com o real é absoluta, estão a consumir meros resumos simplificados da realidade, manipulados num fluxo de imagens de que são simples espectadores e cuja escolha, cadência e direcção não controlam nem têm possibilidade de verificar a veracidade e em que, finalmente, no frenesim meticulosamente planeado de dados surpreendentes, o que verdadeiramente importa se mantém secreto.
o que importa é saber onde raio se oculta o poder
com a era da informação
fechada em casa ligada à rede
ou grudada à televisão
na vertigem das notícias
em constante circulação
sempre mais e mais depressa
tornou-se a grande obsessão
"é a aldeia global" - explicam num júbilo imbecil,
p***tos a desfilar o rosário de maravilhas dos novos tempos, sem discernirem que aldeia sempre foi o sinónimo de isolamento e conformismo, de mesquinhez, aborrecimento e mexerico e que, de qualquer modo, o que verdadeiramente importa se mantém secreto.
do além-mar ou da mafia
julgam que tudo se pode saber
econonomia ou política?
o difícil é o escolher
crimes de sangue relatos de amor
são mais fáceis de perceber
"é a aldeia global" - explicam num júbilo imbecil, p***tos a desfilar o rosário de últimos acontecimentos, sem discernirem que, contrariamente ao mundo observado directamente, em que a relação com o real é absoluta, estão a consumir meros resumos simplificados da realidade, manipulados num fluxo de imagens de que são simples espectadores e cuja escolha, cadência e direcção não controlam nem têm possibilidade de verificar a veracidade e em que, finalmente, no frenesim meticulosamente planeado de dados surpreendentes, o que verdadeiramente importa se mantém secreto.
o que importa é saber onde raio se oculta o poder