Fiz um pacto com a prostituição
Para semear a desordem nas famílias
Recordo-me da noite que predeceu esta perigosa ligação
Vi um túmulo à minha frente
Ouvi um pirilampo grande como uma casa
Que me disse
Volto a iluminar
Lê a inscrição
Não é de mim que vem esta ordem suprema
Uma vasta luz cor de sangue
Em face da qual me bateram os dentes
E os braços me caíram inertes
Espalhou-se pelos ares até ao horizonte
Eu apoiei-me contra um muro em ruínas
Pois estava quase a cair, e li
Aqui jaze um adolescente que morreu de tísica
Já sabeis porquê, não olheis por ele
Muitos homens não terão tido talvez a coragem que eu tive
Entretanto uma bela mulher nua veio deitar-se a meus pés
E eu pra ela, com um rosto triste
Podes levantar-te.
Estendi-lhe a mão com que o fraticida corta o pescoço à irmã
Diz-me o pirilampo: "pega numa pedra e mata-a!"
"Porquê?" - disse eu
E ele: "Toma cuidado contigo, és o mais fraco porque eu sou o mais forte! Esta chama-se prostituição!"
As lágrimas dos olhos, a raiva no coração
Senti a nascer em mim uma força desconhecida
Peguei numa grande pedra, depois de muitos esforços
Erguia-a, a custo, à altura do peito
Coloquei em cima do ombro com os braços
Subi uma montanha até ao alto
Dali esmaguei o pirilampo
Para semear a desordem nas famílias
Recordo-me da noite que predeceu esta perigosa ligação
Vi um túmulo à minha frente
Ouvi um pirilampo grande como uma casa
Que me disse
Volto a iluminar
Lê a inscrição
Não é de mim que vem esta ordem suprema
Uma vasta luz cor de sangue
Em face da qual me bateram os dentes
E os braços me caíram inertes
Espalhou-se pelos ares até ao horizonte
Eu apoiei-me contra um muro em ruínas
Pois estava quase a cair, e li
Aqui jaze um adolescente que morreu de tísica
Já sabeis porquê, não olheis por ele
Muitos homens não terão tido talvez a coragem que eu tive
Entretanto uma bela mulher nua veio deitar-se a meus pés
E eu pra ela, com um rosto triste
Podes levantar-te.
Estendi-lhe a mão com que o fraticida corta o pescoço à irmã
Diz-me o pirilampo: "pega numa pedra e mata-a!"
"Porquê?" - disse eu
E ele: "Toma cuidado contigo, és o mais fraco porque eu sou o mais forte! Esta chama-se prostituição!"
As lágrimas dos olhos, a raiva no coração
Senti a nascer em mim uma força desconhecida
Peguei numa grande pedra, depois de muitos esforços
Erguia-a, a custo, à altura do peito
Coloquei em cima do ombro com os braços
Subi uma montanha até ao alto
Dali esmaguei o pirilampo