Tu, a quem a vida pouco deu
Que deste o nada que foi teu em gestos desmedidos.
Tu, a quem ninguem estendeu a mão
E mendigas o pão dos teus sentidos
Homem só, meu irmão.
Tu que andas em busca da verdade
E só encontras falsidade em cada sentimento
Inventa, inventa amigo uma canção
Que dure para além deste momento
Homem só, meu irmão.
Tu, que nesta vida te perdeste
E nunca a mitos te vendeste,
dura solidão!
Faz dessa solidão teu chão sagrado,
Agarra bem teu leme ou teu arado,
Homem só, meu irmão.
Que deste o nada que foi teu em gestos desmedidos.
Tu, a quem ninguem estendeu a mão
E mendigas o pão dos teus sentidos
Homem só, meu irmão.
Tu que andas em busca da verdade
E só encontras falsidade em cada sentimento
Inventa, inventa amigo uma canção
Que dure para além deste momento
Homem só, meu irmão.
Tu, que nesta vida te perdeste
E nunca a mitos te vendeste,
dura solidão!
Faz dessa solidão teu chão sagrado,
Agarra bem teu leme ou teu arado,
Homem só, meu irmão.