(Diogo Saores/João Eduardo/Márcio Magrão/Jorge Anzol)
É do concreto e não do além
O desconserto, o tempo só
Nem todo trato me convém
Ando calado e com vontade de querer
Parar tudo ao meu redor
O tanto certo é quanto tem
Se for discreto é bem melhor
Pior e muito é ficar sem
Contrariado na vontade de querer
Usar tudo ao meu redor
Não percebe o mal
Que a dormência atrai
E a ausência traz
Desconforto igual
Vai comprar o céu
Sem saber voar
Nem se importa mais
Haja tanto faz
Contra o que não tem
Grita por ninguém
Dorme além do bem
Ganha e fica sem
Não se satisfaz
Nem descansa em paz
Quem sabe um sangue novo hoje escorra por aqui...
Morto ele talvez repare
No porão de si e acabe
Desenhando algumas penas
Arcos, ares, outras cenas
Plano aberto prá voar
Nem se importa mais...
Talvez amanhã eu não esteja mais aqui
Amanhã talvez eu não esteja mais aqui
É do concreto e não do além
O desconserto, o tempo só
Nem todo trato me convém
Ando calado e com vontade de querer
Parar tudo ao meu redor
O tanto certo é quanto tem
Se for discreto é bem melhor
Pior e muito é ficar sem
Contrariado na vontade de querer
Usar tudo ao meu redor
Não percebe o mal
Que a dormência atrai
E a ausência traz
Desconforto igual
Vai comprar o céu
Sem saber voar
Nem se importa mais
Haja tanto faz
Contra o que não tem
Grita por ninguém
Dorme além do bem
Ganha e fica sem
Não se satisfaz
Nem descansa em paz
Quem sabe um sangue novo hoje escorra por aqui...
Morto ele talvez repare
No porão de si e acabe
Desenhando algumas penas
Arcos, ares, outras cenas
Plano aberto prá voar
Nem se importa mais...
Talvez amanhã eu não esteja mais aqui
Amanhã talvez eu não esteja mais aqui