Não há segredos vãos
Quando te prendo as mãos e tapo a boca.
Não há palavras tuas que acendam as ruas
Onde a luz é pouca.
Fomos feitos de algo mais que
Não tem forma nem razão.
Tivemos tempo para ser mais,
Roubar a carne dos chacais.
És só de mim,
Mas fomos tarde de mais.
Quando te prendo as mãos.
Quando te prendo as mãos e tapo a boca.
Não há palavras tuas que acendam as ruas
Onde a luz é pouca.
Fomos feitos de algo mais que
Não tem forma nem razão.
Tivemos tempo para ser mais,
Roubar a carne dos chacais.
És só de mim,
Mas fomos tarde de mais.
Quando te prendo as mãos.