Eu não sou Atlas
Pra carregar o mundo nas costas
As coisas têm que ser
Sempre do jeito que você gosta
Mas acontece
Que eu não sou monge budista
Minha paciência esgotou
Agora, só no cambista
a**im não dá
Só existe o seu ponto de vista
Você devia ir
Num oftalmologista
Se as coisas dão certo
Nem se lembra que eu existo
Mas se algo sai errado
É claro, sobra pra mim
Tudo eu, tudo eu
Você tem sempre respostas
Antes de ouvir as perguntas
E um descontrole absurdo
Da nossa conta conjunta
Se toca o telefone
Nem se mexe da poltrona
Ainda aproveita e pede:
"Meu bem, me alcança a acetona"
E todo mês
É aquela mesma cilada
Vem a TPM
E aí, vira uma piada
Já tô cansado
De só carregar o piano
Eu quero tocar, eu quero tocar, eu quero tocar
Tudo eu, tudo eu.
Pra carregar o mundo nas costas
As coisas têm que ser
Sempre do jeito que você gosta
Mas acontece
Que eu não sou monge budista
Minha paciência esgotou
Agora, só no cambista
a**im não dá
Só existe o seu ponto de vista
Você devia ir
Num oftalmologista
Se as coisas dão certo
Nem se lembra que eu existo
Mas se algo sai errado
É claro, sobra pra mim
Tudo eu, tudo eu
Você tem sempre respostas
Antes de ouvir as perguntas
E um descontrole absurdo
Da nossa conta conjunta
Se toca o telefone
Nem se mexe da poltrona
Ainda aproveita e pede:
"Meu bem, me alcança a acetona"
E todo mês
É aquela mesma cilada
Vem a TPM
E aí, vira uma piada
Já tô cansado
De só carregar o piano
Eu quero tocar, eu quero tocar, eu quero tocar
Tudo eu, tudo eu.