Composição: João Bosco & Aldir Blanc
De manhã ele sente uma pontada
Que começa na ponta do dedão,
Uma febre, um suor com tremedeira,
Um chiado, um calor no coração.
Ele chama o doutor e a rezadeira
E a mulher chama o padre e o sacristão,
Cada um diz um monte de besteira
Segundo seu credo e profissão.
A mulher faz um chá de erva-cidreira
Ele toma e tem uma ...
Virgem santa!
Inda bem que não era nada não ...
Porque ele só ri no ano novo
Porque ele só fala no ano novo
Porque ele só vive no ano novo
Não há nada de novo no ano novo.
Ele toma a pastilha do futuro.
Ele toma a pastilha do futuro.
Ele lê na cartilha do futuro.
Ele veste a mortalha do futuro.
Ele não sabe mais o que sabia
E o que sabe ele esquece que aprendeu,
Mas querendo esquecer o que ele sabe
Ele aprende a aprender o que esqueceu.
De manhã ele sente uma pontada
Que começa na ponta do dedão,
Uma febre, um suor com tremedeira,
Um chiado, um calor no coração.
Ele chama o doutor e a rezadeira
E a mulher chama o padre e o sacristão,
Cada um diz um monte de besteira
Segundo seu credo e profissão.
A mulher faz um chá de erva-cidreira
Ele toma e tem uma ...
Virgem santa!
Inda bem que não era nada não ...
Porque ele só ri no ano novo
Porque ele só fala no ano novo
Porque ele só vive no ano novo
Não há nada de novo no ano novo.
Ele toma a pastilha do futuro.
Ele toma a pastilha do futuro.
Ele lê na cartilha do futuro.
Ele veste a mortalha do futuro.
Ele não sabe mais o que sabia
E o que sabe ele esquece que aprendeu,
Mas querendo esquecer o que ele sabe
Ele aprende a aprender o que esqueceu.