Venho implorar
pra você repensar em nós dois...
Não demolir o que ainda restou pra depois...
Sabes que a língua do povo
é contumaz, traiçoeira,
quer incendiar desordeira, atear fogo ao fogo...
Tu sabes bem quantas portas tem meu coração
E dos punhais cravados pela ingratidão!...
Sabes, também, quanto é passageira essa desavença!
Não destrates o amor!...
Se o problema é pedir, implorar,
vem aqui, fica aqui,
pisa aqui neste meu coração,
que é só teu, todinho teu, o escurraça
e faz dele de gato e sapato
e o inferniza e o ameaça,
pisando, ofendendo, o desconsiderando,
o descomposturando com todo vigor!
Mas, se tal não bastar,
o remédio é tocar
esse barco do jeito que está,
sem duas vezes se cogitar
Doce de coco, meu bombocado,
meu mau pedaço de fato és um esparadrapo
que não desgrudou de mim...
pra você repensar em nós dois...
Não demolir o que ainda restou pra depois...
Sabes que a língua do povo
é contumaz, traiçoeira,
quer incendiar desordeira, atear fogo ao fogo...
Tu sabes bem quantas portas tem meu coração
E dos punhais cravados pela ingratidão!...
Sabes, também, quanto é passageira essa desavença!
Não destrates o amor!...
Se o problema é pedir, implorar,
vem aqui, fica aqui,
pisa aqui neste meu coração,
que é só teu, todinho teu, o escurraça
e faz dele de gato e sapato
e o inferniza e o ameaça,
pisando, ofendendo, o desconsiderando,
o descomposturando com todo vigor!
Mas, se tal não bastar,
o remédio é tocar
esse barco do jeito que está,
sem duas vezes se cogitar
Doce de coco, meu bombocado,
meu mau pedaço de fato és um esparadrapo
que não desgrudou de mim...