Lá vai o homem que diz que não chora!
Ele passeia calmamente por aqui todos os dias.
Lentos passos marcados, quem passa ignora!
Movimentos leves em suas pegadas vazias.
Vazias!
Lá vai o homem que diz que não chora!
Não pede esmola a ninguém, não pára pra conversar.
Na frente da igreja pára. Olha e vira as costas!
E o silêncio metódico volta ao normal como todos os dias.
Olha tudo de longe!
Sente os ossos cansados. Estica seus braços e a rua silencia.
Pobre morte a do homem que sussurra seu grito e foge da sombra da noite com medo da vida.
Com medo da vida. Da Vida.
Que vida!
Diz que não chora o homem.
Chora quem não diz do sangue nas veias entregues aos abutres que dizem que nutrem.
Chora quem não diz do sangue na veia entregue aos abutres que fingem que nutrem e diz que não chora o homem.
Diz que não chora o homem.
Lá vai o homem que diz que não chora!
Não pretendo discutir o seu andar sem razão.
Entender pra que? Seu olhar longe e a reza pouca?
Na verdade! Quem é que precisa de um coração?
Olha tudo de longe!
Sente os ossos cansados. Estica seus braços e a rua silencia.
Pobre morte a do homem que sussurra seu grito e foge da sombra da noite com medo da vida.
Com medo da vida.
Da Vida.
Que vida!
Diz que não chora o homem.
Chora quem não diz do sangue nas veias entregues aos abutres que dizem que nutrem.
Chora quem não diz do sangue na veia entregue aos abutres que fingem que nutrem e diz que não chora o homem.
Diz que não chora o homem.
Ele passeia calmamente por aqui todos os dias.
Lentos passos marcados, quem passa ignora!
Movimentos leves em suas pegadas vazias.
Vazias!
Lá vai o homem que diz que não chora!
Não pede esmola a ninguém, não pára pra conversar.
Na frente da igreja pára. Olha e vira as costas!
E o silêncio metódico volta ao normal como todos os dias.
Olha tudo de longe!
Sente os ossos cansados. Estica seus braços e a rua silencia.
Pobre morte a do homem que sussurra seu grito e foge da sombra da noite com medo da vida.
Com medo da vida. Da Vida.
Que vida!
Diz que não chora o homem.
Chora quem não diz do sangue nas veias entregues aos abutres que dizem que nutrem.
Chora quem não diz do sangue na veia entregue aos abutres que fingem que nutrem e diz que não chora o homem.
Diz que não chora o homem.
Lá vai o homem que diz que não chora!
Não pretendo discutir o seu andar sem razão.
Entender pra que? Seu olhar longe e a reza pouca?
Na verdade! Quem é que precisa de um coração?
Olha tudo de longe!
Sente os ossos cansados. Estica seus braços e a rua silencia.
Pobre morte a do homem que sussurra seu grito e foge da sombra da noite com medo da vida.
Com medo da vida.
Da Vida.
Que vida!
Diz que não chora o homem.
Chora quem não diz do sangue nas veias entregues aos abutres que dizem que nutrem.
Chora quem não diz do sangue na veia entregue aos abutres que fingem que nutrem e diz que não chora o homem.
Diz que não chora o homem.