Choroso cinza que veste a cidade
Mas cinzenta é, como todas as outras são
Seja a de São Pedro, São Paulo ou São Sebastião
Sem idealização, fantasia de felicidade
Sem rubor do pecado, da embriaguez, da verdade
Sem calor, sol de inverno, frio brilho à visão
As tardes mais azuis, se não desbotadas, desilusão
Tão melancólico rei astro, imperial majestade
Traz calor
Langor desfaz
Cinéreo senso
Distrai
Torpor do tédio em cor
Distrai
Fina chuva arde
Desfaz
Baixa névoa dissolve
Desesperançosa paisagem gelada
Enredo à amargura, trama aveludada
Se sorvido sua força não tenha o desalento
Dê vida ao fictício que escrevo a meu contento
Toque minha pele, creste até estar ardente
Queime e me faça sentir vivo novamente
Mas cinzenta é, como todas as outras são
Seja a de São Pedro, São Paulo ou São Sebastião
Sem idealização, fantasia de felicidade
Sem rubor do pecado, da embriaguez, da verdade
Sem calor, sol de inverno, frio brilho à visão
As tardes mais azuis, se não desbotadas, desilusão
Tão melancólico rei astro, imperial majestade
Traz calor
Langor desfaz
Cinéreo senso
Distrai
Torpor do tédio em cor
Distrai
Fina chuva arde
Desfaz
Baixa névoa dissolve
Desesperançosa paisagem gelada
Enredo à amargura, trama aveludada
Se sorvido sua força não tenha o desalento
Dê vida ao fictício que escrevo a meu contento
Toque minha pele, creste até estar ardente
Queime e me faça sentir vivo novamente