Acorda a espreguiçar-se e a pensar não fazer nada,
Compõe a brilhantina, veste a calça afunilada.
Mergulha como o Sol na grande balda nacional
O super-homem português em Portugal.
Atira c**primentos aos ardinas desportivos
E sente inchar o peito quando há jogos positivos,
Depois toma de a**alto um autocarro matinal,
O super-homem português sensacional!
Refrão:
Eu sou o super-homem, o maior da minha rua.
E faço dez segundos do Rossio até à Lua.
Um super, super-homem a**im tão super há só um.
Um super, super-homem português e mais nenhum.
No aperto do metro não resiste e bem ligeiro
Apalpa na menina à sua frente que é traseiro!
Leva c'a mal na testa p'ra que não se porte mal,
O super-homem português do sopeiral.
À hora do almoço faz das tripas coração,
Num pastel de bacalhau e num triste carrascão.
E conta uma anedota ao parceiro habitual,
O super-homem português de Carnaval.
Refrão
Ao Domingo faz de conta que é cowboy de matiné,
Que é rei de qualquer coisa ao balcão de um estaminé,
Apanha uma perua de tremoço e de imperial,
O super-homem português dominical.
a**im se faz a vida deste herói do nosso tempo
Usando o dia-a-dia no seu próprio contra-tempo
Está sentado na geral do manicómio nacional,
O super-homem português de Portugal.
Compõe a brilhantina, veste a calça afunilada.
Mergulha como o Sol na grande balda nacional
O super-homem português em Portugal.
Atira c**primentos aos ardinas desportivos
E sente inchar o peito quando há jogos positivos,
Depois toma de a**alto um autocarro matinal,
O super-homem português sensacional!
Refrão:
Eu sou o super-homem, o maior da minha rua.
E faço dez segundos do Rossio até à Lua.
Um super, super-homem a**im tão super há só um.
Um super, super-homem português e mais nenhum.
No aperto do metro não resiste e bem ligeiro
Apalpa na menina à sua frente que é traseiro!
Leva c'a mal na testa p'ra que não se porte mal,
O super-homem português do sopeiral.
À hora do almoço faz das tripas coração,
Num pastel de bacalhau e num triste carrascão.
E conta uma anedota ao parceiro habitual,
O super-homem português de Carnaval.
Refrão
Ao Domingo faz de conta que é cowboy de matiné,
Que é rei de qualquer coisa ao balcão de um estaminé,
Apanha uma perua de tremoço e de imperial,
O super-homem português dominical.
a**im se faz a vida deste herói do nosso tempo
Usando o dia-a-dia no seu próprio contra-tempo
Está sentado na geral do manicómio nacional,
O super-homem português de Portugal.