e viveu uma semana
foi-se o ano, foi-se Ana
destinada a caminhar os seus passados lentos
sem trabuco, sem trambique
Ana ia com seu pique
seu destino a transitar, sertão cantiga e vento
ela foi um desacato, um descarrego
tantos regos
refletindo seus momentos, santos sentimentos
ela não podia crer nos deuses
Madre Pedra, Padre Zé
na lua viu jornadear
lua de sonho, lua de vida
por onde passei senti o seu destino
amargurado,
pequeno, coitado, calado, jorrado
seus mimos, seus sinos, seus anos passados.
na vida, amaciar dureza.
na vida, amaciar.
e viveu uma semana,
era Ana, eram anos
quanta vida enclausurada nesse mundo tempo
era a cor dos seus cabelos,
tantos erros, tantos zelos
vida a passar os momentos deglutindo ventos
ela só podia crer num deus
sai da igreja, resta a fé
jornadas viu sob o luar
sonho de lua, vida de lua
por onde passou, sentiu o seu destino
despedaçado
atado, vidrado, trincado, cortado
seus vícios, seus mortos, seus caminhos tortos
na vida, amaciar dureza
na vida amaciar...
foi-se o ano, foi-se Ana
destinada a caminhar os seus passados lentos
sem trabuco, sem trambique
Ana ia com seu pique
seu destino a transitar, sertão cantiga e vento
ela foi um desacato, um descarrego
tantos regos
refletindo seus momentos, santos sentimentos
ela não podia crer nos deuses
Madre Pedra, Padre Zé
na lua viu jornadear
lua de sonho, lua de vida
por onde passei senti o seu destino
amargurado,
pequeno, coitado, calado, jorrado
seus mimos, seus sinos, seus anos passados.
na vida, amaciar dureza.
na vida, amaciar.
e viveu uma semana,
era Ana, eram anos
quanta vida enclausurada nesse mundo tempo
era a cor dos seus cabelos,
tantos erros, tantos zelos
vida a passar os momentos deglutindo ventos
ela só podia crer num deus
sai da igreja, resta a fé
jornadas viu sob o luar
sonho de lua, vida de lua
por onde passou, sentiu o seu destino
despedaçado
atado, vidrado, trincado, cortado
seus vícios, seus mortos, seus caminhos tortos
na vida, amaciar dureza
na vida amaciar...