[fala] Pra mim foi difícil. Foi preciso me libertar e
derrotar o senhor do fracasso, dos pensamentos
limitados, depois disso, no podium da vida brilhava
sozinho: o incendiário.
Textos, textos e mais textos escritos.
Livros lidos, relidos e devolvidos,
distribuidos adiante, avante discipulos!
Não era uma pedra, mas estilhaçava vidros.
Despertou o menino!
O fogo que quando queima,
desperta quem tava dormindo.
O fogo se alastra, o caçador vira caça,
A chama da consciência briga, alivia, devasta,
Ela greme lareira, fogueira,
Fogo na madeira, fumaça,
Distorce o contexto, arruma pretexto,
Fecha o cerco, ameaça.
Sou carro pro racha, sou burro, sou caixa,
Sou bala, sou brasa, o microfone que rasga o verbo e
embala a fala,
Já fui lança, espada, fui flexa, fui faca, fui clave
d'água,
atual e primata, de zumbi à Zapata, de ponta à ponta,
o que conta o mapa?
Chão onde perversos criaram impérios e farças,
Explorando, levando mimérios, basta!
Aos dread's, à pele, ao carvão, ao rasta,
O RAP uma nação em construção, uma casa,
Comunhão entre os irmãos, sim, fim do medo!
De tanto brincar, quebrou o brinquedo!
O conto das ruas, o sol ou a lua, as lendas
libertárias,
Engrossam e reforçam as veias coronárias
E o sangue frio, pulsa, vervilha,
O incendiário tem QG em Brasília.
REFRÃO
O indcendiário, o incendiário:
Eu sou o cobrador, o terror, em forma de gente!
O indcendiário, o incendiário:
Eu sou o cobrador, o terror, em forma de gente!
[FALA]
Meu nome é Altino Jesus do Sacramento,
Criado nas ruas de Ilhéus como indigente,
Desprezado, largado, Mas fui recolhido pelo QG,
recebido
E me deram o nome de: O incendiário.
Cavalo sem dono, selvagem,
Não aceita rédias,
Aqui na lei da selva,
vida certa é minha regra.
Eu vim em prol da plebe,
40 graus de febre,
É pata de monstro
na cabeça dos vermes.
Acordei, despetei,
Levantei desde cedo.
Eu me livrei da dor,
Da fome, do pesadelo.
Minha fé, minha mente
Resistente não dá falha,
Me livra da vala,
Da maldita navalha.
Sou a volta
Da revolta de quem tava adormecido,
Sou a volta
Da revolta do moleque oprimido.
Ação sempre pensada,
Na calma de um monge,
Pois um ato impensado,
Corrompe, mata o homem.
Sou pelo povo pobre
Na favela dos estados,
No ataque predatório
No farol fechado.
A cobrança sendo feita,
Avante proletário,
Quem não deve, não trema, não tremas,
Justiça é meu lema.
Dizia Sabotage:
"gato preto é ladrão de cena",
Sou problema, comprenda,
Gladiando na arena.
Meu ataque é direto e reto,
Ódio e amor mesclado,
O amor é pelo meu povo,
Dose de ódio pros carrascos.
Família GOG,
Se liga pro plano de atitudes:
Guerreiros da Nova Ordem,
Só Leão que ruge.
Invadindo as faculdades,
Sedes para debates,
Ações, reuniões,
Convocando a comunidade
A sra. da lavoura,
O idoso com a marmita,
A menina no lixão,
Num barraco palafita.
Eu sou por todos nós
Um guerreiro Legionário,
Aqui fala um rebelde,
Gato-preto, incendiário.
[REFRÃO]
[FALA]
É..eu tive oportunidade
De ser mais um entulho
No lixão da humanidade...
Reaji,me reciclei, não foi fácil.
E me tornei
Defensor do proletário,
Aí vai o depoimento
Do incendiário:
A cor da pele, a cabeça raspada,
O crime, a cara feia,
O retrato falado,
Parece comigo, mas não fui eu, já era!
Periferia vamos juntos pra guerra,
100% pro arrebento,
Mil graus,
Sem dar trégua.
Porque eu vim pra convocar os adormecidos,
Acordem!
Levantem, abram os olhos, venham comigo,
Não demorem
Pra ação, revolução,
Inquisição da maldade,
Do pecado, da inveja e da vaidade,
Porque na oração do louco,
Só louco entende a vida,
O opressor quer minha cabeça
Porque meu verso contamina
Invadindo labirintos,
Becos, vielas castelos,
De madeira, de lona preta,
até os mais belos,
Porque a chama que invade a mente
É rebeldia em prol da gente,
Consequentemente,
Tarja Preta, pra quem tá doente
O grito se propaga no verso irado,
É agressão
Pra quem vê fogo por todos os lados,
Se alastrando em cima da base,
Rachando concreto, implodindo pilares,
Em muitos lugares, em vários andares,
Do arranha céu.
Mas também sou Liberdade,
Quebrando a algema no pulso do réu,
O amargo do féu,
Aqui o produto é inflamável,
Auto-corrosivo, na operação,
Meus modos são agressivos
E que os verdadeiros não tenham medo de mim,
Porque a larva do vulcão sou eu,
Enfim,
Me rebelei carbonizador,
Em pleno século XXI,
O príncipe do castelo de madeira,
O cidadão comum,
Denis preto, realista,
Frio e calculista,
Aqui o incendiário
Do Interior Paulista.
derrotar o senhor do fracasso, dos pensamentos
limitados, depois disso, no podium da vida brilhava
sozinho: o incendiário.
Textos, textos e mais textos escritos.
Livros lidos, relidos e devolvidos,
distribuidos adiante, avante discipulos!
Não era uma pedra, mas estilhaçava vidros.
Despertou o menino!
O fogo que quando queima,
desperta quem tava dormindo.
O fogo se alastra, o caçador vira caça,
A chama da consciência briga, alivia, devasta,
Ela greme lareira, fogueira,
Fogo na madeira, fumaça,
Distorce o contexto, arruma pretexto,
Fecha o cerco, ameaça.
Sou carro pro racha, sou burro, sou caixa,
Sou bala, sou brasa, o microfone que rasga o verbo e
embala a fala,
Já fui lança, espada, fui flexa, fui faca, fui clave
d'água,
atual e primata, de zumbi à Zapata, de ponta à ponta,
o que conta o mapa?
Chão onde perversos criaram impérios e farças,
Explorando, levando mimérios, basta!
Aos dread's, à pele, ao carvão, ao rasta,
O RAP uma nação em construção, uma casa,
Comunhão entre os irmãos, sim, fim do medo!
De tanto brincar, quebrou o brinquedo!
O conto das ruas, o sol ou a lua, as lendas
libertárias,
Engrossam e reforçam as veias coronárias
E o sangue frio, pulsa, vervilha,
O incendiário tem QG em Brasília.
REFRÃO
O indcendiário, o incendiário:
Eu sou o cobrador, o terror, em forma de gente!
O indcendiário, o incendiário:
Eu sou o cobrador, o terror, em forma de gente!
[FALA]
Meu nome é Altino Jesus do Sacramento,
Criado nas ruas de Ilhéus como indigente,
Desprezado, largado, Mas fui recolhido pelo QG,
recebido
E me deram o nome de: O incendiário.
Cavalo sem dono, selvagem,
Não aceita rédias,
Aqui na lei da selva,
vida certa é minha regra.
Eu vim em prol da plebe,
40 graus de febre,
É pata de monstro
na cabeça dos vermes.
Acordei, despetei,
Levantei desde cedo.
Eu me livrei da dor,
Da fome, do pesadelo.
Minha fé, minha mente
Resistente não dá falha,
Me livra da vala,
Da maldita navalha.
Sou a volta
Da revolta de quem tava adormecido,
Sou a volta
Da revolta do moleque oprimido.
Ação sempre pensada,
Na calma de um monge,
Pois um ato impensado,
Corrompe, mata o homem.
Sou pelo povo pobre
Na favela dos estados,
No ataque predatório
No farol fechado.
A cobrança sendo feita,
Avante proletário,
Quem não deve, não trema, não tremas,
Justiça é meu lema.
Dizia Sabotage:
"gato preto é ladrão de cena",
Sou problema, comprenda,
Gladiando na arena.
Meu ataque é direto e reto,
Ódio e amor mesclado,
O amor é pelo meu povo,
Dose de ódio pros carrascos.
Família GOG,
Se liga pro plano de atitudes:
Guerreiros da Nova Ordem,
Só Leão que ruge.
Invadindo as faculdades,
Sedes para debates,
Ações, reuniões,
Convocando a comunidade
A sra. da lavoura,
O idoso com a marmita,
A menina no lixão,
Num barraco palafita.
Eu sou por todos nós
Um guerreiro Legionário,
Aqui fala um rebelde,
Gato-preto, incendiário.
[REFRÃO]
[FALA]
É..eu tive oportunidade
De ser mais um entulho
No lixão da humanidade...
Reaji,me reciclei, não foi fácil.
E me tornei
Defensor do proletário,
Aí vai o depoimento
Do incendiário:
A cor da pele, a cabeça raspada,
O crime, a cara feia,
O retrato falado,
Parece comigo, mas não fui eu, já era!
Periferia vamos juntos pra guerra,
100% pro arrebento,
Mil graus,
Sem dar trégua.
Porque eu vim pra convocar os adormecidos,
Acordem!
Levantem, abram os olhos, venham comigo,
Não demorem
Pra ação, revolução,
Inquisição da maldade,
Do pecado, da inveja e da vaidade,
Porque na oração do louco,
Só louco entende a vida,
O opressor quer minha cabeça
Porque meu verso contamina
Invadindo labirintos,
Becos, vielas castelos,
De madeira, de lona preta,
até os mais belos,
Porque a chama que invade a mente
É rebeldia em prol da gente,
Consequentemente,
Tarja Preta, pra quem tá doente
O grito se propaga no verso irado,
É agressão
Pra quem vê fogo por todos os lados,
Se alastrando em cima da base,
Rachando concreto, implodindo pilares,
Em muitos lugares, em vários andares,
Do arranha céu.
Mas também sou Liberdade,
Quebrando a algema no pulso do réu,
O amargo do féu,
Aqui o produto é inflamável,
Auto-corrosivo, na operação,
Meus modos são agressivos
E que os verdadeiros não tenham medo de mim,
Porque a larva do vulcão sou eu,
Enfim,
Me rebelei carbonizador,
Em pleno século XXI,
O príncipe do castelo de madeira,
O cidadão comum,
Denis preto, realista,
Frio e calculista,
Aqui o incendiário
Do Interior Paulista.