derrota que eu faço na minha viagem
do Muropue ao Rei Cazembe Caquinhata
na abertura do 'caminho até em Tete'
Avé Maria
Avé Maria em nome de Deus Amém
'levantamos a madrugada' pela manhã
e atravessámos dois rios p´la 'bandalá'
e ao pé do rio pela encosta vagueámos
todo o dia
e todo o dia 'andamos com o sol
às costas'
do sítio 'levantamos do cantar de galo'
por matos enxergados de animais ferozes
e perguntámos por Cazembe
e responderam
'que o viagem'
'que o viagem' estava então
'muito bonito'
se o caminho estava todo bem aberto
passámos outra vez o rio Cagiringe
e à luz tão clara deste dia andámos
hoje
e sem chuva
e sem chuva andámos 'com o sol à cara'
e do pouso 'levantamos em alvorada'
acordámos ao primeiro cantar de galo
e não passámos de aquém rio nenhum
por acaso
por acaso 'não incontramos
com ninguém'
depois cruzámos o rio Lububuri
com gente de 'língua inclinada'
à do Cazembe
que pela água meteu medo p´la cintura
andámos mais
e andámos mais 'com o sol do lado
esquerdo'
'fabricámos o cerco' ao pé do rio Ancula
depois de três riachos de água corrente
com dois leões 'a berrar' perdas e danos
toda a noite
e toda a noite sem dormir para
acordar
e do sítio levantámos pela aurora
não vimos não 'raridade de qualidade'
'té que chegamos' eito à vila de Tete
caminhámos
caminhámos 'com o sol lado direito'
do Muropue ao Rei Cazembe Caquinhata
na abertura do 'caminho até em Tete'
Avé Maria
Avé Maria em nome de Deus Amém
'levantamos a madrugada' pela manhã
e atravessámos dois rios p´la 'bandalá'
e ao pé do rio pela encosta vagueámos
todo o dia
e todo o dia 'andamos com o sol
às costas'
do sítio 'levantamos do cantar de galo'
por matos enxergados de animais ferozes
e perguntámos por Cazembe
e responderam
'que o viagem'
'que o viagem' estava então
'muito bonito'
se o caminho estava todo bem aberto
passámos outra vez o rio Cagiringe
e à luz tão clara deste dia andámos
hoje
e sem chuva
e sem chuva andámos 'com o sol à cara'
e do pouso 'levantamos em alvorada'
acordámos ao primeiro cantar de galo
e não passámos de aquém rio nenhum
por acaso
por acaso 'não incontramos
com ninguém'
depois cruzámos o rio Lububuri
com gente de 'língua inclinada'
à do Cazembe
que pela água meteu medo p´la cintura
andámos mais
e andámos mais 'com o sol do lado
esquerdo'
'fabricámos o cerco' ao pé do rio Ancula
depois de três riachos de água corrente
com dois leões 'a berrar' perdas e danos
toda a noite
e toda a noite sem dormir para
acordar
e do sítio levantámos pela aurora
não vimos não 'raridade de qualidade'
'té que chegamos' eito à vila de Tete
caminhámos
caminhámos 'com o sol lado direito'