mais a**ombrada aquela dor
que desenhava lúrida
a cor
de olhares sombrios
cingido abraço e um coração
e que imploram numa aflição
outros tardios
e que tristeza mais sofrida
vertia a mágoa nessa ferida
gestos sentidos
tão desvalidos
e que agonia faz
um corpo arder em chama
embriagado de suor
que tão abismado derrama
mais demorada aquela sombra
que tão magoada
à volta ronda
os teus sentidos
palavras que ninguém traduz
nem mesmo à beira dessa cruz
dobram gemidos
e que suspiro tão silente
tão arquejado e tão plangente
vai num sussurro
vem num murmúrio
se os teus braços procuram
no silêncio de uma ausência
o vazio do teu colo
na penumbra da descrença
(CORO I)
a mais débil das lágrimas
cintila
junto ao rio
na outra margem
ajoelhada e debruçada
a tua imagem
tão quieta e tão distante
e mais além
suplicantes
também
os teus braços de mãe
(CORO II)
a dor em chama
a cálida aragem
a dardejante miragem
dos céus
as vozes de crentes e incréus
abertas em chagas
flamantes
por todas as feridas lambidas
a**im tão doridas dos tratos
a**im como a febre dos matos
que desenhava lúrida
a cor
de olhares sombrios
cingido abraço e um coração
e que imploram numa aflição
outros tardios
e que tristeza mais sofrida
vertia a mágoa nessa ferida
gestos sentidos
tão desvalidos
e que agonia faz
um corpo arder em chama
embriagado de suor
que tão abismado derrama
mais demorada aquela sombra
que tão magoada
à volta ronda
os teus sentidos
palavras que ninguém traduz
nem mesmo à beira dessa cruz
dobram gemidos
e que suspiro tão silente
tão arquejado e tão plangente
vai num sussurro
vem num murmúrio
se os teus braços procuram
no silêncio de uma ausência
o vazio do teu colo
na penumbra da descrença
(CORO I)
a mais débil das lágrimas
cintila
junto ao rio
na outra margem
ajoelhada e debruçada
a tua imagem
tão quieta e tão distante
e mais além
suplicantes
também
os teus braços de mãe
(CORO II)
a dor em chama
a cálida aragem
a dardejante miragem
dos céus
as vozes de crentes e incréus
abertas em chagas
flamantes
por todas as feridas lambidas
a**im tão doridas dos tratos
a**im como a febre dos matos