a carniça no mato com mosquito puta fedor
me mostra que a luz no fim do túnel apagou
não acredito na paz no futuro
o som da metralhadora me traz um crânio com uma pá de furo
enquanto você ta sonhando com a justiça
o moleque de 12 troca tiro com a polícia
pega o boy arranca os dentes, no sonho do videogame
toma 5 do pm é enterrado como indigente
outro corpo na mansão pra mim é só o começo
sangue lágrima dinheiro a qualquer preço
criança gritando dor desespero
vendo a mãe tomando facada, arrastada pelos cabelos
no porta-malas com capuz, agora é só jesus
cadê a senha ou o padre, abençoa a sua cruz
colaborou falou dos filhos me deixa vivo leva tudo
menor muito louco fez outra viúva de luto
no céu tem fogo mas não é festa junina
é a favela de cima querendo ponto de cocaína
soldado do tráfico carbonizado rotineira paisagem
ao futuro da criança sem cabeça identidade
a vitrine do crime, com carro ouro no pescoço
atrai mais o moleque que o fogão sem almoço
não quero vassoura igual meu pai vou ser tipo os manos da rua
invadir o condomínio deita filho da puta
ai tia seu filho criado com afeto
ta no chão da uti sonhando com o médico
mijado cagado ferimento do tiro inflamado
gritando socorro pro enfermeiro implorando pra ser medicado
eduardo dum dum erick 12 facção
não canto esperança porque não vendo ilusão
malote na mão vigia no chão "pow pow"
a luz do fim do túnel apagou
2x a luz do fim do túnel apagou
caixão lacrado glock no doutor
a luz do fim do túnel apagou
malote na mão vigia no chão pow pow
país do caralho não me deixa ter um carro
um bom tênis comida, um salário
nascido pra passar fome, com mão na parede
pra sonhar com b.o. bem sucedido na mercedes
fhc pega sua arma seu crack e vai pro inferno
poe bolha na colher e faz presença pro seu neto
quem sabe o excluído invada sua fazenda
te de facada te ponha uma venda e a**im você entenda
que por dinheiro o ladrão pega o galão de gasolina
incendeia a criança que seje sua família
não tem livro na favela biblioteca
sem centro c**tural só estilete na cara da cela
quantos mais transformados em carniça no mato
decapitado pulso algemado torturado
por um real um papel uma grama
sempre por migalha meu povo desfigurado na ambulância
condenados ao segundo grau no maximo
a faxineira gritar a**alto pro empresário
4 da manhã esmagado no buso até o centro
pra no final do mês não ter um grão de alimento
ninguém queria ta matando o gerente no banco
nem no flet proporcionando pânico
é que uma hora cansa o cheiro de esgoto
o barraco na margem do rio aonde bóia um rato morto
pro meu povo não tem arquiteto juiz ou empresário
é só o tio que vende bala e passa em baixo da catraca
ou o traficante descarregando seu rifle fao
ou a puta no motel fazendo s**o oral
o projeto uma escola a cada 4 presídios
deu 180 mil presos resultado atingido
sofre vendo o boy chorando, cena de terror
a luz do fim do túnel pow pow apagou
2x a luz do fim do túnel apagou
caixão lacrado glock no doutor
a luz do fim do túnel apagou
malote na mão vigia no chão pow pow....
me mostra que a luz no fim do túnel apagou
não acredito na paz no futuro
o som da metralhadora me traz um crânio com uma pá de furo
enquanto você ta sonhando com a justiça
o moleque de 12 troca tiro com a polícia
pega o boy arranca os dentes, no sonho do videogame
toma 5 do pm é enterrado como indigente
outro corpo na mansão pra mim é só o começo
sangue lágrima dinheiro a qualquer preço
criança gritando dor desespero
vendo a mãe tomando facada, arrastada pelos cabelos
no porta-malas com capuz, agora é só jesus
cadê a senha ou o padre, abençoa a sua cruz
colaborou falou dos filhos me deixa vivo leva tudo
menor muito louco fez outra viúva de luto
no céu tem fogo mas não é festa junina
é a favela de cima querendo ponto de cocaína
soldado do tráfico carbonizado rotineira paisagem
ao futuro da criança sem cabeça identidade
a vitrine do crime, com carro ouro no pescoço
atrai mais o moleque que o fogão sem almoço
não quero vassoura igual meu pai vou ser tipo os manos da rua
invadir o condomínio deita filho da puta
ai tia seu filho criado com afeto
ta no chão da uti sonhando com o médico
mijado cagado ferimento do tiro inflamado
gritando socorro pro enfermeiro implorando pra ser medicado
eduardo dum dum erick 12 facção
não canto esperança porque não vendo ilusão
malote na mão vigia no chão "pow pow"
a luz do fim do túnel apagou
2x a luz do fim do túnel apagou
caixão lacrado glock no doutor
a luz do fim do túnel apagou
malote na mão vigia no chão pow pow
país do caralho não me deixa ter um carro
um bom tênis comida, um salário
nascido pra passar fome, com mão na parede
pra sonhar com b.o. bem sucedido na mercedes
fhc pega sua arma seu crack e vai pro inferno
poe bolha na colher e faz presença pro seu neto
quem sabe o excluído invada sua fazenda
te de facada te ponha uma venda e a**im você entenda
que por dinheiro o ladrão pega o galão de gasolina
incendeia a criança que seje sua família
não tem livro na favela biblioteca
sem centro c**tural só estilete na cara da cela
quantos mais transformados em carniça no mato
decapitado pulso algemado torturado
por um real um papel uma grama
sempre por migalha meu povo desfigurado na ambulância
condenados ao segundo grau no maximo
a faxineira gritar a**alto pro empresário
4 da manhã esmagado no buso até o centro
pra no final do mês não ter um grão de alimento
ninguém queria ta matando o gerente no banco
nem no flet proporcionando pânico
é que uma hora cansa o cheiro de esgoto
o barraco na margem do rio aonde bóia um rato morto
pro meu povo não tem arquiteto juiz ou empresário
é só o tio que vende bala e passa em baixo da catraca
ou o traficante descarregando seu rifle fao
ou a puta no motel fazendo s**o oral
o projeto uma escola a cada 4 presídios
deu 180 mil presos resultado atingido
sofre vendo o boy chorando, cena de terror
a luz do fim do túnel pow pow apagou
2x a luz do fim do túnel apagou
caixão lacrado glock no doutor
a luz do fim do túnel apagou
malote na mão vigia no chão pow pow....