Eu vim, independente do que diriam
Sem pensar em pra onde as coisas iriam
Eu vim, não para agradar os mc's na descência
Socado de quando a causa é maior que a existência
Então, é meu legado jão,
Certeiro como um tiro, calmo como a escuridão
Cria do fundão, favela
Raça que faz massa,
Figurante de viela
Invisível, tipo porteiro, empregada
O vulto que corta as madrugada
Preto, como o senhor Popô
E não tem ofensa pior que me ver no topo
Mutante como Banshee
Vocês alimentam vaidade e esquecem que o inferno nunca enche
Estou cheio dos seus ais, crê em mim, como?
Se vocês não crêem nem em vocês mais,
[Refrão]
Vocês sabem como é... (nossos hermanos estão desnorteados)
É só olhar... (entre prazer e dinheiro desorientados) (2x)
O quê é ser o maior ? Mandar bem ?
O maior é o que vende mais, tanto faz, sou eu também
Ruas precisam de sonhos e o combustível
Não será gente dizendo que está difícil
Brigar pra ser o melhor entre vocês,
Qualquer míope vê !
Eu já era isso em 2006
Um single, onze mil plays !
Tentei, consegui, porque os covardes morrem "duas vez"
Sem glamour, patrão engole quem ramela
E a presença da grana hoje me a**usta mais que a falta dela
Contraditórios como laranjas verdes
Comparam-se a mim notório e cegam por flertes*
Sem oba oba, se esconde quem veio pra roubar
Papel, caneta e só como um planeta
Eles se dizem soldados(nem deu) tão grudados
Mc's não são inoscentes, são inocentados
[Refrão]
Vocês sabem como é... (nossos hermanos estão desnorteados)
É só olhar... (entre prazer e dinheiro desorientados) (2x)
Sentiu o luxo e o lixo da jogada
Ta aqui mostrou, eu não devo sentir nada
Criança refém da emoção, querer milagre sem oração
Aê ! Quer ver Deus mas não quer morrer
Perdidos, cantam como se nem fossem ouvidos
Ganância de algoz, olhar de opromidos
Finge como ator da novela que abomina
Vende a dor como os verme que recrimina
Depois eu vim do frio como julho
Probreza não é vergonha, mas também não pode ser orgulho
Cê mente no bagulho, acusa
Canta sofrimento preocupado com a marca que o outro usa
Prática automática de rap de recusa
De forma escusa por gente exclusa
Tema nobre, homem podre pique *
Quem ganha mais com a miséria : Os político, o Datena ou o rap ?
[Refrão]
Vocês sabem como é... (nossos hermanos estão desnorteados)
É só olhar... (entre prazer e dinheiro desorientados) (2x)
Sem pensar em pra onde as coisas iriam
Eu vim, não para agradar os mc's na descência
Socado de quando a causa é maior que a existência
Então, é meu legado jão,
Certeiro como um tiro, calmo como a escuridão
Cria do fundão, favela
Raça que faz massa,
Figurante de viela
Invisível, tipo porteiro, empregada
O vulto que corta as madrugada
Preto, como o senhor Popô
E não tem ofensa pior que me ver no topo
Mutante como Banshee
Vocês alimentam vaidade e esquecem que o inferno nunca enche
Estou cheio dos seus ais, crê em mim, como?
Se vocês não crêem nem em vocês mais,
[Refrão]
Vocês sabem como é... (nossos hermanos estão desnorteados)
É só olhar... (entre prazer e dinheiro desorientados) (2x)
O quê é ser o maior ? Mandar bem ?
O maior é o que vende mais, tanto faz, sou eu também
Ruas precisam de sonhos e o combustível
Não será gente dizendo que está difícil
Brigar pra ser o melhor entre vocês,
Qualquer míope vê !
Eu já era isso em 2006
Um single, onze mil plays !
Tentei, consegui, porque os covardes morrem "duas vez"
Sem glamour, patrão engole quem ramela
E a presença da grana hoje me a**usta mais que a falta dela
Contraditórios como laranjas verdes
Comparam-se a mim notório e cegam por flertes*
Sem oba oba, se esconde quem veio pra roubar
Papel, caneta e só como um planeta
Eles se dizem soldados(nem deu) tão grudados
Mc's não são inoscentes, são inocentados
[Refrão]
Vocês sabem como é... (nossos hermanos estão desnorteados)
É só olhar... (entre prazer e dinheiro desorientados) (2x)
Sentiu o luxo e o lixo da jogada
Ta aqui mostrou, eu não devo sentir nada
Criança refém da emoção, querer milagre sem oração
Aê ! Quer ver Deus mas não quer morrer
Perdidos, cantam como se nem fossem ouvidos
Ganância de algoz, olhar de opromidos
Finge como ator da novela que abomina
Vende a dor como os verme que recrimina
Depois eu vim do frio como julho
Probreza não é vergonha, mas também não pode ser orgulho
Cê mente no bagulho, acusa
Canta sofrimento preocupado com a marca que o outro usa
Prática automática de rap de recusa
De forma escusa por gente exclusa
Tema nobre, homem podre pique *
Quem ganha mais com a miséria : Os político, o Datena ou o rap ?
[Refrão]
Vocês sabem como é... (nossos hermanos estão desnorteados)
É só olhar... (entre prazer e dinheiro desorientados) (2x)